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compartas

hipostilo | adj.

Diz-se das salas ou compartimentos cujo tecto é sustentado por colunas de qualquer estilo....


alvaçuz | n. m.

Compartimento, no porão do navio, onde se guardam cabos, ferragens, etc....


baracha | n. f.

Divisória de lama que separa os compartimentos das marinhas....


beliquete | n. m.

Pequeno compartimento sem ar e sem luz, para arrumação de coisas velhas....


caixilho | n. m.

Moldura de madeira ou metal para painéis....


Cada uma das divisões de uma casa, carruagem, embarcação, caixa, gaveta, etc....


cheleira | n. m.

Compartimento triangular onde se empilham as balas ao lado das peças....


escaninho | n. m.

Compartimento ou casinha de secretária ou de qualquer outro móvel....


exoteca | n. m.

Membrana exterior dos compartimentos da antera....


gabinete | n. m.

Compartimento reservado....


galeria | n. f.

Corredor ou compartimento sobre o comprido, geralmente com janelas ou cobertura envidraçada....


galinheiro | n. m.

Compartimento, ordinariamente gradeado, onde se guardam e criam galináceos e eventualmente outras aves....


quadrada | n. f.

Compartimento; quadra....


singela | n. f.

Fila longitudinal de pequenos compartimentos laterais ao corredor, nas marinhas do Sado....


Cada um dos compartimentos para evaporação da água, nas salinas, entre os talhos e os caldeiros....


Nome genérico dos aparelhos geradores ou receptores que actuam dinamicamente sobre um fluido, por meio de uma roda dividida em compartimentos, móvel em torno de um eixo fixo....


cockpit | n. m.

Compartimento de um avião destinado ao piloto ou aos pilotos....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Vi escrito saberia-o; não deverá ser sabê-lo-ia? A frase era se tivesse .......saberia-o.
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex.: oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a forma correcta é sabê-lo-ia.

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