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coches

coche | interj.

Voz com que se chamam ou enxotam porcos....


molada | n. f.

Água lodacenta que fica no fundo do coche da pedra de amolar....


soleira | n. f.

Limiar da porta....


carrocim | n. m.

Carroça ou coche pequeno....


cochada | n. f.

Coche (cheio de gente) ou cocho (cheio de cal)....


cocheira | n. f.

Casa onde se guardam carruagens....


cocheiro | n. m.

Indivíduo que conduz os cavalos de uma carruagem....


cocho | n. m.

Tabuleiro para conduzir cal amassada....


coche | n. m.

Bocado, pedaço (ex.: dá-me um coche de chocolate)....


coche | n. m.

Tabuleiro em que se acarreta a cal amassada....


cocha | n. f.

Tabuleiro em que se acarreta a cal amassada....


estribeiro | n. m.

O que tem a seu cargo cavalariças, coches, arreios, etc....


Indivíduo que tinha a seu cargo os arreios dos coches da casa real....


portinhola | n. f.

Porta pequena, especialmente de carruagem, de coche, de armário, de guiché, etc....


coche | n. m.

Carruagem antiga e rica, de caixa suspensa....


tapadouro | n. m.

Parte do eixo que ressai da roda (nos coches)....


berlinda | n. f.

Coche pequeno, de quatro rodas, suspenso entre dois varais....



Dúvidas linguísticas



Peço desculpa pelo incómodo, mas já pesquisei em centenas de sítios e não descobri o que pretendo. Vocês sabem qual a palavra para quinhentos equivalente a centésimo para cem?
O numeral correspondente a uma posição 500 (numeral ordinal) ou a uma das 500 partes de um todo (numeral fraccionário) é quingentésimo, como poderá verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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