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cobiçarão

ambição | n. f.

Desejo veemente de poder ou do que dá superioridade....


interesse | n. m.

Proveito, utilidade, conveniência, vantagem....


nojo | n. m.

Repulsão do estômago; repugnância; náusea....


sede | n. f.

Necessidade ou vontade de beber....


itaberaba | n. f.

Designação dada às minas de pedras ou metais preciosos cobiçadas pelos sertanistas, nas bandeiras ou expedições destinadas a explorar o território brasileiro na época colonial....


codícia | n. f.

Apetite desordenado de riquezas....


cobiça | n. f.

Desejo imoderado e inconfessável de possuir algo que, geralmente, pertence a outrem....


fadinho | n. m.

Fado breve ou ligeiro....


cupidez | n. f.

Qualidade do que é cúpido....


cobiçante | adj. 2 g.

Que cobiça ou deseja possuir algo....


cobiçoso | adj. | adj. n. m.

Cheio de cobiça....


cobiçado | adj.

Que se cobiçou ou foi alvo de cobiça (ex.: este é um espaço muito cobiçado)....


cobiçador | adj. n. m.

Que ou quem cobiça ou deseja possuir algo....


cobiçar | v. tr.

Desejar de forma imoderada possuir algo que, geralmente, pertence a outrem; desejar com cobiça....


desafiar | v. tr. | v. intr.

Reptar; chamar a desafio....


desejar | v. tr. | v. intr. | v. tr. e pron.

Ter vontade de....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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