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chouriço

botúlico | adj.

Relativo a ou que contém botulina (ex.: bacilo botúlico; toxina botúlica)....


salpicão | n. m.

Prato que consiste na mistura de carnes frias (chouriço, paio, lombo de porco) fatiadas e temperadas com alho e vinho....


bola | n. f.

Bolo ou pão feito geralmente com carnes (ex.: bola de chouriço)....


botulismo | n. m.

Intoxicação grave produzida pela toxina do bacilo botúlico (Clostridium botulinum)....


maranho | n. m.

Arroz de miúdos de carneiro com bocados de galinha, chouriço, etc....


morcela | n. f.

Chouriço de sangue; chouriço doce....


moura | n. f.

Chouriço de sangue; tabafeia....


chouriçada | n. f.

Grande quantidade de chouriços....


chouriceiro | n. m.

Aquele que faz ou vende chouriços....


formigo | n. m. | n. m. pl.

Chouriços de sangue e alhos....


negrinho | n. m.

Chouriço de sangue de cor muito escura....


tora | n. f.

Pequeno pedaço de carne ou rodela de chouriço que se junta a um recipiente individual de sopa (ex.: caldo-verde com tora)....


botulina | n. f.

Toxina produzida pelo bacilo Clostridium botulinum, causadora do botulismo....


chourição | n. m.

Enchido largo, fumado, de cor rosada, feito de carne de porco....


bufeira | n. f.

Espécie de chouriço....


farinhata | n. f.

Chouriço feito de gordura de porco com farinha de trigo e condimentos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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