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cevarmos

cevadiço | adj.

Bom para cevar ou engordar....


cevador | n. m.

Encarregado da ceva dos animais....


cevão | n. m.

Porco que está na ceva....


ceveiro | n. m.

Lugar onde se põe ceva para a caça....


cevo | n. m.

Isca (para caça ou pesca)....


larego | n. m.

Pequeno porco, entre leitão e cevado....


molha | n. f.

Grãos de cevada que os rapazes juntam no chapéu e daí os comem por ordem de precedência....


molhagem | n. f.

Imersão da cevada em água (para o fabrico da cerveja)....


Jogo tradicional em que os elementos de uma equipa se dispõem em fila, com o corpo dobrado para a frente e para baixo, mãos apoiadas no parceiro da frente, enquanto os elementos da equipa adversária saltam um de cada vez, de pernas abertas, impulsionando-se com as mãos sobre as costas dos que estão curvados, tentando permanecer equilibrados até que todos os membros da sua equipa saltem....


carranha | n. f.

Muco empastado nas fossas nasais....


cochino | n. m.

Porco não cevado....


ferrejo | n. m.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


germinadouro | n. m.

Local em que se faz germinar a cevada para o fabrico da cerveja....


orchata | n. f.

Refresco feito com pevides de melancia, água e açúcar....


magret | n. m.

Peito de pato ou de ganso, geralmente cevado através de gavagem, cozinhado e normalmente servido às fatias (ex.: magret de pato)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Havermos: usa-se hífen entre o r e o m ou escreve-se tudo junto?
As flexões do infinitivo pessoal ou do futuro do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) não se grafam com hífen (ex.: darmos, fazermos, partirmos, havermos).

Ver todas