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casebre

lúgubre | adj. 2 g.

Que suscita pavor (ex.: casebre lúgubre)....


Reunião de ranchos, casebres de barro e folha, moradias do campo....


mocambo | n. m.

Local onde os escravos negros se abrigavam, quando fugiam para o mato....


tugúrio | n. m.

Habitação rústica....


malha | n. f.

Habitação humilde....


casebre | n. m.

Casa pequena, pobre ou em mau estado....


tegúrio | n. m.

Habitação rústica....


cadoz | n. m.

Casebre; covil; limbo....


cabana | n. f.

Casa sem pavimento alto, geralmente de madeira e coberta de colmo....


cafua | n. f.

Cavidade ou escavação profunda na terra....


banga | n. f. | interj.

Casa rústica ou mal construída....


casa | n. f.

Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação....


biboca | n. f.

Barranco feito por enxurradas....


casula | n. f.

Vestimenta sem mangas nem gola que os padres põem sobre a alva e a estola....


toca | n. f.

Casebre, casa pequena e pobre....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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