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carpirdes

carpição | n. f.

Acto de tratar e desmoitar uma roça....


carpideira | n. f.

Mulher a quem se paga para prantear nos enterros....


carpidor | adj. n. m.

Que ou aquele que carpe....


carpido | n. m. | adj.

Acto de carpir....


chorado | adj. | adj. n. m.

Que se chorou ou lamentou....


carpir | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prantear, chorar....


prantear | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Derramar pranto por, lastimar....


carpe diem | loc.

Expressão usada para incitar ou convidar a gozar o presente, o dia de hoje....


carpa | n. f.

Acto de carpir ou colher (ex.: carpa da cana-sacarina)....


Ave passeriforme (Melaniparus carpi) da família dos parídeos....


Ave passeriforme (Melaniparus carpi) da família dos parídeos....



Dúvidas linguísticas



É correta a frase há alguns anos atrás? Ou se deve dizer apenas há alguns anos ou alguns anos atrás?
A expressão há alguns anos atrás e outras de estrutura semelhante (ex.: há dois minutos atrás, há três dias atrás), apesar de muito divulgada e de ser considerada aceitável por muitos falantes, é desaconselhada por conter em si uma redundância desnecessária: o verbo haver indica tempo decorrido (ex.: há dois anos que não a vejo; o filme acabou há uns minutos) e o advérbio atrás serve também para indicar tempo passado (ex.: semanas atrás tinha havido o mesmo problema, um minuto atrás disse o contrário). Por este motivo, será aconselhável substituir a expressão há alguns anos atrás por há alguns anos ou por alguns anos atrás.



Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.


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