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caprichardes

Acção fora do comum e considerada esquisita....


borboletice | n. f.

Modos ou movimentos de borboleta....


esquipação | n. f.

Provisão de mantimentos e aprestos para um navio poder fazer-se ao mar....


timbre | n. m.

Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para marcar os graus de nobreza....


caprichismo | n. m.

Qualidade do que é caprichoso ou do que age por capricho....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


vertigem | n. f.

Sensação ilusória de movimento do corpo ou movimento à volta do corpo....


galizia | n. f.

Exigência inoportuna ou descabida....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


veleidade | n. f.

Vontade hesitante, repentina ou passageira....


antojo | n. m.

Acto ou efeito de antojar....


fita | n. f.

Acto de fingir (ex.: aquilo é fita)....


caprichar | v. intr.

Ter capricho, timbrar....


timbrar | v. tr. | v. intr.

Pôr timbre em....


cisma | n. m. | n. f.

Acto pelo qual os sectários de uma religião cessam de reconhecer a autoridade do seu chefe espiritual....


vontade | n. f. | n. f. pl.

Faculdade comum ao homem e aos outros animais pela qual o espírito se inclina a uma acção....


Hemistíquio de Juvenal, emprega-se num sentido mais lato do que o do texto original, aludindo a alguém que é vítima de um capricho, de uma arbitrariedade....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Devo dizer em Porto Moniz ou no Porto Moniz (Porto Moniz é um município)?
Como poderá verificar na resposta topónimos com e sem artigos, esta questão não pode ter uma resposta peremptória, pois as poucas e vagas regras enunciadas por alguns prontuários têm muitos contra-exemplos.

No caso de Porto Moniz, este topónimo madeirense enquadra-se na regra que defende que não se usa geralmente o artigo com os nomes das cidades, localidades e ilhas, regra que tem, contudo, muitas excepções. Nesse caso, seria mais indicado em Porto Moniz.

Por outro lado, não pode ser ignorado o facto de os falantes madeirenses geralmente colocarem artigo neste caso (no Porto Moniz, mas também no Porto da Cruz ou no Porto Santo, outros dois casos em que o mesmo problema se coloca). Do ponto de vista lógico, e uma vez que a regras das gramáticas são vagas, este pode ser o melhor critério para decidir utilizar o artigo com este topónimo.

Pelos motivos acima apontados, pode afirmar-se que nenhuma das duas opções está incorrecta, uma (em Porto Moniz) seguindo as indicações vagas e pouco fundamentadas de algumas gramáticas, outra (no Porto Moniz) podendo ser justificada pelo facto de os habitantes da própria localidade utilizarem o artigo antes do topónimo e também pelo facto de a palavra Porto ter origem num nome comum a que se junta uma outra denominação (no caso, o antropónimo Moniz que, segundo José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, corresponde a “um dos mais antigos povoadores da ilha”).


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