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capites

per capita | loc.

Por cada indivíduo (ex.: rendimento per capita)....


capitação | n. f.

Tributo repartido por cada cabeça....


taxa | n. f.

Tabela dos emolumentos e custas dos processos....


captado | adj.

Que se captou (ex.: luz magnificamente captada na fotografia)....


holding | n. m.

Sociedade de investimento de capitais que tem teoricamente por objectivo a gestão de uma carteira de valores mobiliários industriais ou comerciais....


entrante | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou o que entra (ex.: capitais entrantes; haverá novos entrantes no mercado)....


capitar | v. tr. e intr.

Definir ou estabelecer a capitação....


captar | v. tr.

Atrair por captação....


financiar | v. tr.

Gerir financeiramente....


investir | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Atirar-se impetuosamente (contra alguém ou alguma coisa)....


paraíso | n. m.

No Antigo Testamento, lugar de delícias, onde Deus colocou Adão e Eva....


Ave gruiforme (Capito dayi) da família dos capitonídeos....


Ave gruiforme (Capito auratus) da família dos capitonídeos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho visto e utilizado com frequência a palavra contratualização; no entanto, não sei se a mesma realmente existe em português ou se provém de outra língua qualquer.
O substantivo contratualização é uma derivação do verbo contratualizar. Estas duas palavras seguem as regras de boa formação na língua portuguesa, pois a palavra contratualizar é formada com adjunção do sufixo -izar ao adjectivo contratual, formando um verbo com o significado aproximado de “dar carácter contratual” ou “estabelecer de forma contratual”. A palavra contratualização corresponde, por sua vez, à adjunção do sufixo -ção ao verbo, designando o “acto ou efeito de contratualizar”. Ambas as palavras usam dois sufixos (-izar e -ção) de alta produtividade em português na formação de neologismos (seguem o mesmo paradigma, por exemplo, dos pares actualizar/actualização, conceptualizar/conceptualização, visualizar/visualização) e uma pesquisa em corpora e motores de busca na internet evidencia o seu uso muito divulgado.

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