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calendário

almanaque | n. m.

Calendário acompanhado de indicações úteis (fases da lua, festividades, feriados, etc.) e, geralmente, de alguma leitura amena e variada....


cômputo | n. m.

Cálculo pelo qual os computistas determinam o dia em que cai a Páscoa e, conseguintemente, as festas móveis do calendário....


Idos | n. m. pl.

O dia 15 de Março, Maio, Julho e Outubro, e o dia 13 dos outros meses, no antigo calendário romano....


repertório | n. m.

Índice alfabético das matérias contidas num livro....


xebate | n. m.

Quarto mês do calendário hebraico....


Vendemiário | n. m.

Primeiro mês do calendário da primeira República Francesa (de cerca de 22 de Setembro a 21 de Outubro)....


jornada | n. f.

Cada uma das séries de competições em que se divide um calendário desportivo....


Termidor | n. m.

Undécimo mês do calendário da primeira República Francesa (de 19 ou 20 de Julho a 17 ou 18 de Agosto)....


Ramadã | n. m.

Nono mês do ano lunar muçulmano, consagrado ao jejum absoluto durante o dia. (Equivalente mais usado no português de Portugal: Ramadão.)...


yom kippur | n. m.

Dia santo do calendário judaico, que celebra o arrependimento, a expiação e o perdão dos pecados. (Geralmente com inicial maiúscula.)...


Representação gráfica do calendário de um plano ou projecto....


folhinha | n. f.

Calendário impresso numa só folha ou em folhas descartáveis....


Messidor | n. m.

Décimo mês do ano do calendário da primeira República Francesa....


Ramadão | n. m.

Nono mês do ano lunar muçulmano, consagrado ao jejum absoluto durante o dia. (Equivalente mais usado no português do Brasil: Ramadã.)...


Vindemiário | n. m.

Primeiro mês do calendário da primeira República Francesa (de cerca de 22 de Setembro a 21 de Outubro)....


cronograma | n. m.

Representação gráfica do calendário de um plano ou projecto....


Brumário | n. m.

Segundo mês do calendário da primeira República Francesa (de 22 ou 23 de Outubro a 21, 22 ou 23 de Novembro)....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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