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cabeçalho

chavelha | n. f.

Pau curto enfiado no cabeçalho do carro....


mata-boi | n. m.

Cavilha de ferro que, com a ajuda do apeiro, liga o cabeçalho à canga....


mochaco | n. m.

Espécie de cambão em que descansa o cabeçalho do carro....


socairo | n. m.

Correia, corrente ou corda que passa por uma argola na extremidade do cabeçalho e cujas pontas se prendem à canga....


sola | n. f.

Cabeçalho com que se puxa a grade e a charrua....


pigarro | n. m.

Pau que sustenta o cabeçalho do carro de tracção animal para que não pouse no chão....


caput | n. m.

Título ou cabeçalho, geralmente de artigo legal....


apeiro | n. m.

Correia que prende a canga ao cabeçalho do carro, arado ou charrua....


estronca | n. f.

Pau que sustenta o cabeçalho do carro de tracção animal para que este não pouse no chão....


pírtiga | n. f.

Vara de carro de bois que chega até ao cabeçalho....


cabeçalha | n. m.

Peça comprida na extremidade dianteira do carro ou do arado, a que se atrelam os animais que o puxam....


cabeçalho | n. m.

Título de um jornal ou de outro periódico, que normalmente é acompanhado de informações como a data, o número de edição ou a periodicidade....


muchacho | n. m.

Pau em que descansa o cabeçalho da carreta....


moço | adj. | n. m.

Pau que sustenta o cabeçalho do carro, depois de tirado o jugo....


manchete | n. f.

Cabeçalho de jornal ou revista....


chavelhal | n. m.

Furo, na extremidade do cabeçalho, para entrar a chaveira....


cambão | n. m. | adj.

Aparelho com que se liga uma segunda junta à do cabeçalho do carro....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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