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borraste

escorralhas | n. f. pl.

Conjunto das borras de líquido que ficam nas bordas ou no fundo das vasilhas....


escorredura | n. f.

Conjunto das borras de líquido que ficam no fundo das vasilhas....


borraça | n. f.

Chuva miúda e persistente....


borra-botas | n. m. 2 núm.

Engraxador pouco habilidoso ou que presta mau serviço....


borra | n. f.

Parte da seda do casulo que não é fiada....


borra | n. f.

Designação vulgar de duas espécies de aves da família dos muscicapídeos, encontrados na Europa, na Ásia e em África, com cerca de 15 centímetros de comprimento e de cor parda....


borraceiro | n. m. | adj.

Chuva miudinha e persistente....


borrada | n. f.

Grande quantidade de borra....


borrego | n. m.

Cordeiro de menos de ano....


borreiro | n. m.

Lugar onde se juntam borras....


borrelho | n. m.

Designação comum a diversas aves aquáticas da família dos caradriídeos....


borriço | n. m.

Chuva fina e persistente....


borro | n. m.

Carneiro de entre um a dois anos....


gravela | n. f.

Bagaço seco da uva....


cacaborrada | n. f.

Coisa mal executada; trabalho malfeito....


cachaça | n. f. | n. 2 g.

Espuma que na primeira fervura se tira do sumo da cana-de-açúcar....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Consultando um site estrangeiro sobre bandeiras e numa tradução apressada encontrei vixiologia como a palavra para o estudo das mesmas. Ora, aparentemente, não existe esta palavra em português. Assim solicito me indiquem qual a palavra correcta.
A palavra correcta para este estudo é vexilologia (a palavra está registada no Dicionário Houaiss e no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras).

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