PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

bolores

mucedíneo | adj.

Relativo a bolor ou às mucoráceas....


penicílio | n. m.

Bolor verde que se desenvolve nos queijos, frutas, compotas, uma espécie do qual (Penicillium notatum) produz a penicilina. (Pertence aos fungos ascomicetes. As suas frutificações têm o aspecto de pequenos pincéis.)...


esporótrico | n. m.

Bolor parasita que causa no homem lesões cutâneas ou esporotricose....


Estudo ou preparação de um material para o tornar insensível ou pouco sensível à acção do clima tropical, e, particularmente, dos bolores....


Antibiótico extraído de um bolor do solo, activo contra o bacilo da tuberculose e contra outras bactérias (bacilos do carbúnculo, da difteria, da peste; meningococo; pneumococo, etc.)....


flor | n. f.

Parte do vegetal de que sai a frutificação....


sito | n. m.

Mofo, bafio, bolor....


mucorácea | n. f. | n. f. pl.

Espécie das mucoráceas....


bolorência | n. f.

Qualidade do que tem bolor; qualidade do que é bolorento....


bafio | n. m.

Cheiro e sabor desagradáveis, resultantes da humidade e da falta de renovação do ar....


grelado | adj. | adj. n. m. | n. m.

Que lançou espiga; que começou a germinar....


embolorar | v. tr. e intr.

Originar ou ganhar bolor....


abolorar | v. tr. e intr.

Originar ou ganhar bolor....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Procuro uma expressão que designe um local com múltiplas actividades (loja, museu, biblioteca, restaurante, etc; mecânica, pintura, manutenção, parqueamento, etc. de barcos) relacionadas com o mar. Pensei nas expressões complexo náutico, centro náutico, complexo naval e centro naval. Poderão elucidar-me qual o significado, etimologia e distinção dos termos náutico e naval? E qual a distinção, significado, etimologia e sinónimos dos termos centro e complexo, na acepção pretendida? Poderão ainda sugerir a designação mais própria para um local daquele género?
Ambos os adjectivos que refere podem ser utilizados para referir realidades que estejam relacionadas, não directamente com o mar (para tal existem os adjectivos marinho ou marítimo), mas com a navegação. O adjectivo náutico deriva do latim nauticus e naval do latim navalis. São palavras sinónimas: ambas se referem a tudo que o que está relacionado com a navegação, apesar de naval se referir especificamente numa das suas acepções à marinha de guerra. Nos contextos que refere, podem ser usadas quase indistintamente, apesar de o termo naval poder induzir em erro, pois é possível que tenha como referente imediato a marinha de guerra e não qualquer tipo de navegação.

Um centro (do latim centrum) pode ser um local onde se encontram actividades do mesmo género, tendo como sinónimos núcleo e agrupamento; complexo (do latim complexus) pode ser um conjunto de construções ou edifícios que estão coordenados entre si.

Pelo que foi exposto, parece-nos que a melhor solução será centro náutico, uma vez que se pretende focalizar sobretudo o facto de ser um local que engloba diversas actividades relacionadas com a navegação e com embarcações.


Ver todas