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bisnagando

bexiga | n. f. | n. f. pl.

Espécie de saco em que se acumula a urina até ser expulsa....


esguicho | n. m.

Acto ou efeito de esguichar....


rodó | n. m.

Bisnaga pressurizada usada em festejos ou brincadeiras de Carnaval, para arremesso de éter perfumado....


paliteira | n. f.

Mulher que fabrica palitos....


bisnaga | n. f.

Pequeno tubo flexível que contém uma substância pastosa (ex.: bisnaga de creme)....


bisnagueira | n. f.

Árvore da família das bignoniáceas (Spathodea campanulata), de flores vermelhas ou alaranjadas, em forma de campânula....


bisnagar | v. tr.

Borrifar com bisnaga....


seringa | n. f. | n. 2 g.

Tubo, geralmente de plástico ou vidro, com um bico numa extremidade, onde se pode inserir uma agulha, e com um êmbolo na outra extremidade, usado para injecções ou para retirar líquidos do organismo....


Bisnaga pressurizada usada em festejos ou brincadeiras de Carnaval, para arremesso de éter perfumado....




Dúvidas linguísticas



A frase Oh mãe, venha cá depressa! está incorrecta?
Como poderá constatar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a interjeição oh é usada para exprimir alegria, espanto, dor, repugnância ou para reforçar outro tipo de sentimento, pelo que, na frase que refere, o uso dessa interjeição não é adequado. Nestes casos, deverá ser usado o determinante apelativo ó, que antecede geralmente substantivos, pronomes pessoais ou possessivos e funciona com valor de vocativo, pois introduz interpelações ou chamamentos. Assim, a frase correcta será: Ó mãe, venha cá depressa!



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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