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berra

brama | n. f.

Cio dos veados....


urro | n. m.

Bramido forte e estrídulo de alguns animais....


berra | n. f.

Com cio (ex.: a cabra anda na berra)....


berrante | adj. 2 g. | n. m.

Que berra....


berrão | n. m.

Criança que berra muito....


berrego | n. m.

Acto de berregar; berro; grito....


berreiro | n. m.

Berros altos e repetidos; gritaria....


berrelas | n. 2 g.

Criança ou adulto que berra muito....


berro | n. m.

Grito ou voz do boi e de outros animais....


grita | n. f.

Berrando....


tampa | n. f.

Peça amovível que cobre utensílios de cozinha, baú, caixa, caixão, recipiente, etc....


cabrão | n. m.

Criança que berra muito....


berrata | n. f.

O mesmo que berraria....


berradura | n. f.

Conjunto de berros altos e repetidos....


berrador | adj. n. m.

Que ou aquele que berra muito....


destro | adj. | n. m.

Dotado de destreza ou agilidade....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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