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batata

abatatado | adj.

Que tem forma de batata....


temporão | adj.

Que nasce, floresce ou frutifica antes do tempo próprio na sua espécie (ex.: batata temporã)....


batateira | n. f.

Planta originária da América do Sul, com tubérculos alimentares (batatas), ricos em amido, da família das solanáceas....


batateiro | n. m. | adj.

Planta originária da América do Sul, com tubérculos alimentares (batatas), ricos em amido, da família das solanáceas....


batatinha | n. f.

Planta medicinal do Brasil e de Moçambique....


camote | n. m.

Espécie de batata grande da América do Sul....


tibornada | n. f.

Prato preparado com pão ou batatas assadas embebidos em azeite e misturados com outros ingredientes (ex.: tibornada de bacalhau, tibornada de polvo)....


puré | n. m.

Espécie de papa feita com a fécula extraída de ervilhas, favas, batatas ou feijões, etc....


tupinamba | n. f.

Espécie de batata americana....


Alimentos (batata, arroz, legumes, etc.) que, numa refeição, são servidos juntamente com o alimento principal....


dorífora | n. f.

Coleóptero microscópico que rói a batata....


mulata | adj. f. | n. f.

Diz-se de uma variedade de batata....


tiborna | n. f.

Prato preparado com pão ou batatas assadas embebidos em azeite e misturados com outros ingredientes (ex.: tiborna de bacalhau)....


semilha | n. f.

Tubérculo caulinar subterrâneo da batateira, comestível e de largo emprego na alimentação (ex.: semilha frita)....


empadão | n. m.

Prato feito no forno, composto geralmente por duas camadas de puré de batata ou arroz, entremeadas de um recheio variado (carne, peixe, etc.) (ex.: empadão de atum e espinafres)....


glão | n. m.

Grelo ou rebento das batatas que nasce quando estão guardadas ou armazenadas em algum local....


ramalheira | n. f. | adj. f.

Diz-se de uma variedade de batata, vermelha e oblonga....


sêmola | n. f.

Espécie de massa alimentar extraída das batatas....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se lê/escreve a palavra x-acto com o novo acordo ortográfico?

A palavra X-Acto corresponde originalmente a uma marca comercial e é pronunciada correntemente em português como (chizáto), sem articulação do som da consoante -c-. Por se tratar de um nome comercial, e segundo a Base XXI do Acordo Ortográfico de 1990, as regras ortográficas não se aplicam.

Outra grafia para designar o mesmo objecto é xis-acto, que corresponde a uma adaptação aos padrões do português, fenómeno muito comum em aportuguesamentos. Esta forma, que já não corresponde à marca registada, já torna possível a aplicação das novas regras ortográficas (cf. Base IV do Acordo Ortográfico de 1990), o que justifica passar a escrever-se xis-ato com aplicação da nova ortografia.

Tratando-se uma palavra de origem estrangeira, derivada de uma marca comercial, com uma grafia pouco comum no sistema ortográfico do português, não deixa de ser interessante que pesquisas em corpora e em motores de busca revelem ocorrências das formas xizato (em maior número até do que xizacto), o que demonstra a tendência que os falantes sentem de aproximar termos estrangeiros aos padrões da língua portuguesa.

Outros casos de palavras que sofreram o mesmo processo incluem, por exemplo, chiclete, fórmica, gilete, jipe, lambreta, licra, óscar, pírex, polaróide, rímel, tartã ou vitrola. Estas e outras palavras tornaram-se nomes comuns, ainda que originalmente derivadas de marcas comerciais, e integraram-se no sistema da língua com maiores ou menores alterações.



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