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barbela

almofacilha | n. f.

Estopa que resguarda da barbela o queixo do cavalo....


barbicacho | n. m.

Arreio de cordas para a cabeça dos animais....


gamarrilha | n. f.

Pequena correia entre as cambas do freio do cavalo, junto da barbela....


sobarbada | n. f.

Barbela de corda que passa sob o queixo do cavalo....


papada | n. f.

Acumulação de tecido gordo por baixo do queixo....


queixinho | n. m.

Cordão ou tira que, passando por baixo do queixo, segura o chapéu ou boné....


jacutinga | n. f.

Designação dada a várias aves galináceas do género Pipile, encontradas no Brasil, de plumagem negra e barbela vermelha....


assento | n. m.

Peça de couro entre o talarejo e a barbela, no freio das cavalgaduras....


abarbelar | v. tr.

Prender ou guarnecer com barbela....


serrilha | n. f.

Barbela com pontas de ferro....


farpela | n. f.

Farpa pequena na extremidade das agulhas de fazer meia ou croché....


maronês | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou gado vacum, da região da Serra do Marão, de constituição robusta, pelagem escura, cabeça larga, marrafa curta e avermelhada, mucosas pigmentadas, barbela bem desenvolvida e chifres projectados horizontalmente, de pontas reviradas para cima e para fora (ex.: boi maronês; duas maronesas pastavam na encosta)....


jacu | n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Designação dada a várias aves galiformes da família dos cracídeos, do género Penelope, arborícolas, caracterizadas por barbela colorida....


peru-do-mato | n. m.

Designação dada a várias aves galináceas do género Pipile, encontradas no Brasil, de plumagem negra e barbela vermelha....


íbis-de-barbela | n. m. ou f. 2 núm.

Ave (Bostrychia carunculata) da família dos tresquiornitídeos....


Ave galiforme (Aburria aburri) da família dos cracídeos....




Dúvidas linguísticas



A utilização da expressão à séria nunca foi tão utilizada. Quanto a mim esta expressão não faz qualquer sentido. Porque não utiliz am a expressão a sério?
A locução à séria segue a construção de outras tantas que são comuns na nossa língua (junção da contracção à com uma substantivação feminina de um adjectivo, formando locuções com valor adverbial): à antiga, à portuguesa, à muda, à moderna, à ligeira, à larga, à justa, à doida, etc.

Assim, a co-ocorrência de ambas as locuções pode ser pacífica, partindo do princípio que à séria se usará num contexto mais informal que a sério, que continua a ser a única das duas que se encontra dicionarizada. Bastará fazer uma pesquisa num motor de busca na internet para se aferir que à séria é comummente utilizada em textos de carácter mais informal ou cujo destinatário é um público jovem; a sério continua a ser a que apresenta mais ocorrências (num rácio de 566 para 31800!).




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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