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banhista

alípilo | n. m.

Escravo que, nas termas romanas, depilava certas partes do corpo dos banhistas, especialmente dos sovacos....


espoliário | n. m.

Local das termas onde os banhistas se despiam e vestiam....


hidrófero | n. m.

Aparelho que pulveriza e difunde as águas sobre o banhista....


barraca | n. f.

Armação coberta de lona onde os banhistas se abrigam ou trocam de roupa....


isopor | n. m.

Recipiente térmico feito desse material (ex.: os banhistas levam isopores com bebidas para a praia)....


banhista | n. 2 g.

Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


guarda-vidas | n. 2 g. 2 núm.

Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


salva-vidas | n. m. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


Pessoa cuja actividade é a vigilância de praias ou estâncias balneares e o eventual salvamento de banhistas em risco de afogamento....


banheiro | n. m.

O que proporciona banhos ou acompanha os banhistas no banho....



Dúvidas linguísticas



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.




Por vezes somos abordados desta forma: Deseja um café? Sim senhora, trago-lhe já. Sendo eu um indivíduo do sexo masculino, qual é a resposta correcta para esta questão e quais os erros que estão em causa?
As palavras senhor ou senhora são usadas como formas de tratamento de cortesia em relação a alguém a quem nos dirigimos. Assim, devem concordar em género e número com o destinatário da mensagem (ex.: As senhoras desejam chá? [sendo o destinatário feminino plural]; O senhor dá-me licença? [sendo o destinatário masculino singular]).

Na frase em questão na sua dúvida, trata-se de uma resposta dada coloquialmente (ex.: sim, senhora, trago-lhe já; não, senhores, não podem fazer isso), mas que mantém a forma de tratamento e deve obedecer à concordância lógica com o destinatário, pelo que a frase deverá ser, com um destinatário do sexo masculino, Sim, senhor, trago-lhe já.


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