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bambu

bambo | adj.

Que não está retesado....


fachis | n. m. pl.

Conjunto de dois paus compridos e delgados, de origem oriental, usados para levar a comida à boca (ex.: fachis de bambu)....


dali | n. f.

Bandeja ou cesto de bambu ou de vime....


quendo | n. m.

Arte marcial de origem japonesa, praticada com uma espada de madeira ou de bambu ou com uma catana....


bongo | n. m.

Aparelho usado para fumar canábis, tabaco ou outras substâncias vegetais, dotado de um reservatório de água e de um tubo vertical por onde passa o fumo antes de ser inspirado....


taboca | n. f.

Espécie de bambu encontrado no Brasil....


tabaxir | n. m.

Açúcar bruto feito de uma espécie de cana de bambu....


panda | n. f. | n. m.

Género de mamíferos ursídeos, de pelagem branca e preta, que se alimenta quase exclusivamente de bambu....


taquara | n. f.

Espécie de bambu encontrado no Brasil....


sampana | n. f.

Embarcação de origem asiática, de fundo chato, com remos laterais e uma cobertura central de bambu....


arapuca | n. f.

Armadilha para apanhar pássaros, geralmente feita de bambu e com o formato de uma pirâmide....


bambu | n. m.

Planta poácea, exótica, cuja haste é uma cana alta e grossa....


bambuada | n. f.

Pancada com cana de bambu....


pinga | n. f. | n. m.

Vara de bambu que serve para transportar ao ombro cabazes ou outros objectos....


reco-reco | n. m.

Instrumento musical, feito com um rolo de bambu estriado, que os tangedores fazem soar por meio de uma vareta com que o ferem de raspão....


zumbidor | adj. | n. m.

Instrumento musical, feito com um rolo de bambu estriado, que os tangedores fazem soar por meio de uma vareta com que o ferem de raspão....


poca | n. f.

Espécie de bambu usada para fazer cestos....



Dúvidas linguísticas



Vi hoje na TV (RTP 1 - Falar bem português) que maçapão se escreve com ç e não com ss. No vosso dicionário on-line aparece com o mesmo significado escrito das duas maneiras. Está correcto ou a RTP 1 está errada?
Os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, o Dicionário Houaiss ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, registam ambas as variantes gráficas (massapão e maçapão). No entanto, de acordo com o Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, a variante maçapão deve ser preferível à variante massapão, porque se trata de palavra com origem no castelhano mazapán, que por sua vez derivaria do árabe, o que prescreveria a grafia com ç e não com s duplo.



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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