PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

azedadas

agre | adj. 2 g.

Acre; azedo....


azedado | adj.

Que se tornou azedo....


azedete | adj. 2 g.

Um pouvo azedo....


avinagrado | adj.

Que cheira ou tem sabor de vinagre; azedo....


Tornado vinagre; que sabe a vinagre; azedo....


vinagrento | adj.

Que tem sabor a vinagre; muito azedo....


oxálide | n. f.

Género de plantas a que pertence a azeda....


oxina | n. f.

Vinho que principia a azedar....


acrografia | n. f.

Arte e técnica de gravar em relevo, sobre pedra ou metal, através do uso de ácidos....


aleluia | n. f. | interj.

Cântico de alegria, geralmente associado à Páscoa....


vinagre | n. m. | adj. 2 g.

Líquido resultante da fermentação ácida do vinho e que é usado como condimento; ácido acético....


umami | n. m.

Sabor delicioso ou agradável que constitui um dos cinco sabores básicos, a par do doce, do salgado, do amargo e do azedo....


agriota | n. f.

Cereja ou ginja azeda....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


Ver todas