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azaritos

azado | adj.

Conveniente, oportuno (ex.: essa oportunidade não podia ter surgido em momento mais azado)....


aziago | adj.

Que é de azar ou o faz recear....


desditado | adj.

Que tem desdita, azar ou infelicidade....


isola | interj.

Exprime vontade de evitar azar ou mau agouro....


banqueiro | n. m.

O que faz operações bancárias ou detém um banco....


dita | n. f.

Boa fortuna....


galinha | n. f. | n. f. pl.

Fêmea do galo....


mofina | n. f.

Falta de felicidade....


remelga | n. f.

Batota ou jogo de azar, entre parceiros ordinários ou pouco endinheirados....


sintoma | n. m.

Sinal que indica uma doença ou mudança no curso de uma doença....


víspora | n. f.

Jogo de azar jogado com cartões numerados, cujos números vão sendo cobertos pelos jogadores, à medida que se tiram de um recipiente os números correspondentes....


zarcão | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Cor de laranja ou de tijolo muito viva e avermelhada....


jackpot | n. m.

Prémio elevado atribuído num jogo de azar, resultante de acumulação de prémios ou apostas....


cassino | n. m.

Jogo de cartas....


casino | n. m.

Estabelecimento com autorização para promover jogos de azar e afins, geralmente com outras actividades de entretenimento, nomeadamente espectáculos. (Equivalente no português do Brasil: cassino.)...



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Com o novo acordo ortográfico, como fica o verbo "prover" na terceira pessoa do plural no presente do indicativo? "proveem" (assim como ver -> veem) ou "provêem"?
Segundo o ponto 7.º da base IX do Acordo Ortográfico de 1990, as formas verbais terminadas em -êem deixam de ser acentuadas. É o caso da terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo ver, que perde o acento circunflexo (vêem -> veem), dos verbos que se conjugam pelo mesmo paradigma (como antever, circunver, desprover, entrever, prever, prover, rever) e também dos verbos crer, ler e seus derivados (crêem -> creem, treslêem -> tresleem). Esta alteração aplica-se também à terceira pessoa do plural do presente do conjuntivo do verbo dar (dêem -> deem) e aos seus derivados (como antedar, desdar, redar, satisdar).

O conjugador online do FLiP pode ser uma ajuda a considerar nestes casos de dúvida. Funciona para português europeu e para português do Brasil, em ambos os casos com e sem o novo Acordo Ortográfico.


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