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axadrezar

kilt | n. m.

Saia de pregas, em tecido de lã e com padrão axadrezado, característica do traje típico escocês masculino....


madras | n. m. 2 núm.

Tecido de algodão e seda, geralmente com padrão axadrezado ou listrado (ex.: camisa de madras)....


boavisteiro | adj. n. m.

Relativo ao Boavista Futebol Clube ou o que é seu jogador ou adepto....


axadrezado | adj. | n. m. | adj. n. m.

Cujas cores estão dispostas em quadrados, à semelhança das casas do tabuleiro do xadrez (ex.: saia axadrezada)....


axadrezar | v. tr.

Dispor em forma de tabuleiro de xadrez....


enxadrezar | v. tr.

Dividir em quadrados, como um tabuleiro de xadrez....


bulgariana | n. f.

Tecido de baixa qualidade, geralmente axadrezado (ex.: calças de bulgariana; camisa de bulgariana)....


madrasto | n. m.

Tecido de algodão e seda, geralmente com padrão axadrezado ou listrado (ex.: camisa de madrasto; lenço de madrasto)....


quadrado | adj. | n. m.

Que tem quatro lados iguais e quatro ângulos rectos....


xadrez | n. m. | adj. 2 g.

Jogo sobre um tabuleiro, com 64 casas, em que se fazem mover 32 peças com seis figuras diferentes que simulam 2 exércitos....



Dúvidas linguísticas



Pontapé: esta palavra é composta por justaposição ou por aglutinação?
A palavra pontapé é composta por justaposição.

De facto, é possível identificar neste vocábulo as palavras distintas que lhe deram origem – os substantivos ponta e – sem que nenhuma delas tenha sido afectada na sua integridade fonológica (em alguns casos pode haver uma adequação ortográfica para manter a integridade fonética das palavras simples, como em girassol, composto de gira + s + sol. Se não houvesse essa adequação, a palavra seria escrita com um s intervocálico (girasol) a que corresponderia o som /z/ e as duas palavras simples perderiam a sua integridade fonética e tratar-se-ia de um composto aglutinado). Daí a denominação de composto por justaposição, uma vez que as palavras apenas se encontram colocadas lado a lado, com ou sem hífen (ex.: guarda-chuva, passatempo, pontapé).

O mesmo não se passa com os compostos por aglutinação, como pernalta (de perna + alta), por exemplo, cujos elementos se unem de tal modo que um deles sofre alterações na sua estrutura fonética. No caso, o acento tónico de perna subordina-se ao de alta, com consequências, no português europeu, na qualidade vocálica do e, cuja pronúncia /é/ deixa de ser possível para passar à vogal central fechada (idêntica à pronúncia do e em se). Note-se ainda que as palavras compostas por aglutinação nunca se escrevem com hífen.

Sobre este assunto, poderá ainda consultar o cap. 24 da Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira MATEUS, Ana Maria BRITO, Inês DUARTE, Isabel Hub FARIA et al. (5.ª ed., Editorial Caminho, Lisboa, 2003), especialmente as pp. 979-980.




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.


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