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automotora

automotora | n. f.

Carruagem de passageiros com motor próprio, que assenta e desliza sobre os carris dos caminhos-de-ferro....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....


automotriz | n. f.

Carruagem de passageiros com motor próprio, que assenta e desliza sobre os carris dos caminhos-de-ferro....


litorina | n. f.

Género de moluscos gastrópodes....


automotor | adj. | n. m.

Que produz por si próprio o movimento....


pantógrafo | n. m.

Dispositivo articulado existente na parte superior de locomotivas, automotoras, eléctricos ou outros meios de transporte eléctrico para receber a corrente eléctrica da catenária....


carro | n. m.

Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois)....


engatar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Ligar por meio de engate (ex.: engataram a carruagem à automotora)....


catenária | n. f.

Sistema de cabos de distribuição e alimentação eléctrica aérea de comboios, locomotivas, automotoras ou eléctricos....


prego | n. m.

Haste de metal com cabeça e de ponta aguçada....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




As letras "c" das palavras director e actor, bem como a letra "p" de recepção e óptimo são pronunciadas por vocês ou não? Pois aqui no Brasil elas não o são e estou em dúvida de como deveria ser a pronúncia desses vocábulos aí em Portugal.
Em Portugal, as consoantes c e p das palavras director, actor, recepção e óptimo são geralmente mudas, isto é, não se pronunciam. Por esta razão, segundo o Acordo Ortográfico de 1990, essas consoantes deixam de ser grafadas na variante europeia do português, aproximando-se assim a grafia à pronúncia: diretor, ator, receção e ótimo. No Brasil, uma vez que o p de recepção é geralmente pronunciado, não se verifica a sua supressão nesta palavra.

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