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assunto

chitão | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


dentro | adv.

Informado (ex.: mantenha-se por dentro das últimas notícias; não estou por dentro do assunto)....


esgotado | adj.

Tratado (o assunto) em todos os seus pontos capitais....


mim | pron. pess. 2 g.

Variação do pronome eu, sempre que é precedido de preposição (ex.: a mim ninguém me dá nada; contra mim falo; ele chegou antes de mim; o assunto ficou entre mim e eles; eles souberam da notícia por mim; foi simpático o que ela disse sobre mim; isso é para mim?)....


multiface | adj. 2 g.

Cuja actividade não se atém a um só assunto (ex.: escritor multiface)....


nicles | adv. | pron. indef.

Coisa nenhuma (ex.: eles não percebem nicles batatóides do assunto)....


nós | pron. pess. 2 g.

Pronome usado como plural majestático ou plural de modéstia, em vez de eu, muitas vezes com inicial maiúscula (ex.: nós já estudámos este assunto em dois trabalhos publicados)....


mor | adj.

Maior (ex.: é assunto da mor importância)....


romanisco | adj.

Versado em assuntos romanos (arte de pintura, negócios, etc.)....


chitom | interj.

Exclamação para impor silêncio ou impedir que se fale sobre determinado assunto....


xongas | pron. indef.

Coisa nenhuma (ex.: não sabia xongas sobre o assunto)....


De maneira nenhuma (ex.: não está minimamente interessado no assunto)....


Usa-se para confirmar ou reforçar uma afirmação (ex.: ele estava verdadeiramente interessado no assunto)....


sub judice | loc.

Emprega-se para dizer que a questão não está resolvida, geralmente em relação a um assunto controverso....


Que tem formação ou informação recente sobre determinado assunto ou determinada actividade....


repisado | adj.

Repetido muitas vezes (ex.: assunto repisado)....


a latere | loc.

Diz-se de certos cardeais ou legados enviados pelo papa com poderes ilimitados para assuntos especiais....




Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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