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assolo

pneumónica | n. f.

Gripe epidémica que assolou a Europa a seguir à Primeira Guerra Mundial....


talador | adj. n. m.

Que ou aquele que tala, assola ou devasta....


assolador | adj. n. m.

Que, aquele ou aquilo que assola....


açulado | adj.

Que se açulou ou que recebeu incitamento....


açular | v. tr.

Provocar ou incitar a morder ou a atacar (ex.: açular o cão)....


afligir | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Causar ou sentir aflição ou inquietação....


assolar | v. tr.

Arruinar, destruir, estragar....


talar | v. tr.

Sulcar um campo para o desalagar; drenar a superfície....


degastar | v. tr.

Causar destruição....


verde | adj. 2 g. | n. m. | adj. 2 g. n. m. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que é de uma cor produzida pela combinação do amarelo com o azul, muito espalhada no reino vegetal....


depredar | v. tr.

Fazer depredações....


desolar | v. tr. | v. pron.

Causar desolação....


devastar | v. tr.

Causar destruição....


infestar | v. tr.

Fazer grandes estragos em (assolando ou devastando)....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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