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assistimos

assistido | adj.

Ajudado, socorrido, acompanhado, acolitado....


rotundo | adj.

Que não deixa dúvidas ou não admite contestação (ex.: assistimos à rotunda vitória da abstenção)....


Que já se designou; designado acima (ex.: o advogado providenciará a comparência da parte que assiste na supradesignada audiência)....


inúmero | adj. | quant. exist. pl.

Que não se pode contar por ser muito numeroso (ex.: o espaço foi pequeno para acolher o inúmero público que foi assistir à conferência; na escavação foi encontrada inúmera cerâmica árabe)....


adsum | interj.

Expressão usada para mostrar prontidão e preparação para responder a uma chamada....


baptismo | n. m.

Imersão ou aspersão de água que as igrejas cristãs consideram como o primeiro dos sacramentos. (Na Igreja católica há também o baptismo dos sinos, dos navios, das pontes, etc.)...


chega | n. f. | interj.

Combate de bois (ex.: assistimos a uma chega de bois barrosões; o campo de chegas é vedado)....


empatia | n. f.

Forma de identificação intelectual ou afectiva de um sujeito com uma pessoa, uma ideia ou uma coisa (ex.: a empatia entre os voluntários e a população local era evidente; assistimos à perfeita empatia entre piano e violino)....


voyeur | n. m.

Pessoa que assiste, para sua satisfação, às manifestações de sexualidade de outrem....


drive-in | n. m.

Cinema ao ar livre onde os espectadores podem assistir aos filmes nas suas viaturas....


comadre | n. f.

Diz-se tanto da madrinha com relação aos pais do afilhado, como da mãe deste com relação aos seus padrinhos....


ocular | adj. 2 g. | n. f.

Relativo aos olhos....


presente | adj. 2 g. | n. m. | interj.

Que está no lugar onde se fala ou de que se fala....


vice-gerente | n. 2 g.

Funcionário abaixo do gerente que o assiste ou substitui na gestão administrativa....


eutanásia | n. f.

Morte sem dor nem sofrimento....



Dúvidas linguísticas



Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).



No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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