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artilhásseis

interarmas | adj. 2 g. 2 núm.

Comum a ou que engloba várias armas (infantaria, artilharia, etc.) do exército....


abocadura | n. f.

Abertura por onde sai a boca da peça de artilharia; acto de abocar....


armão | n. m.

Peça a que se prende a lança de uma viatura de tracção animal....


barragem | n. f.

Obstáculo praticado numa corrente de água....


basilisco | n. m.

Lagarto ou serpente fantásticos, geralmente retratados com uma coroa na cabeça, cujo olhar era mortífero....


batelão | n. m.

Grande barca para transporte de artilharia ou quaisquer objectos pesados....


camelete | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


chapuz | n. m.

Peça que se coloca num orifício antes de inserir parafusos ou pregos, para reforçar a fixação....


escaleta | n. f.

Cada uma das cortaduras em forma de degrau nas falcas das carretas da artilharia a bordo....


escarpina | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


escarvalho | n. m.

Falha ou cavidade na parte interior de um canhão....


escopeira | n. f.

Brocha para alcatroar navios....


gabarito | n. m.

Modelo, em tamanho natural ou por escala, de certas peças de um navio....


falca | n. f.

Toro ou peça de madeira desbastada com machado ou enxó....


falconete | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


garabi | n. m.

Escantilhão para verificar o contorno e perfil exterior da peça....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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