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armazenam

Que utiliza gases em pressão inferior à pressão atmosférica (ex.: armazenamento hipobárico)....


Relativo à urodinâmica ou ao estudo do armazenamento, transporte, retenção e esvaziamento da urina na bexiga e na uretra (ex.: avaliação urodinâmica; estudo urodinâmico)....


caixote | n. m.

Caixa, geralmente de cartão ou de madeira, para armazenamento e transporte de produtos....


galpão | n. m.

Construção coberta, geralmente de grandes dimensões, aberta num dos lados, usada para armazenar material, máquinas, mercadorias, etc....


paiol | n. m.

Local onde se armazenam produtos agrícolas....


viveiro | n. m.

Primeiro tanque de armazenamento da água nas salinas....


leptina | n. f.

Proteína produzida pelas células adiposas, com funções na regulação do apetite e no armazenamento de gordura....


comedoria | n. f.

Conjunto de tanques para armazenamento da água nas salinas, composto por viveiros e algibés....


fita | n. f.

Fita flexível que serve de suporte de armazenamento de dados através da magnetização da sua superfície....


compostor | n. m.

Recipiente onde se armazena matéria orgânica, próprio para fazer compostagem....


tancagem | n. f.

Capacidade de armazenamento de um tanque....


algibé | n. m.

Nas salinas, segunda bacia rectangular para armazenar água, separada por um dique feito de torrão e lama....


baía | n. f.

Espaço ou compartimento num dispositivo ou computador que serve para ligar discos rígidos ou outro tipo de suporte de armazenamento de dados....


composteira | n. f.

Recipiente onde se armazena matéria orgânica, próprio para fazer compostagem....


formatação | n. f.

Segmentação do espaço de armazenamento de um meio magnético para que ele possa receber dados....


suculenta | n. f.

Designação comum a plantas pertencentes a várias famílias, que têm capacidade de armazenar grande quantidade de água e que, por essa razão, apresentam folhas, raízes ou talos de aparência densa e carnuda....


algibe | n. m.

Reservatório para recolha de água pluvial....



Dúvidas linguísticas



A expressão "até ao arrebatamento" está correta?
Antes de mais, convém clarificar, ainda que resumidamente, o uso de até.

Como preposição, a palavra até é usada para indicar um limite temporal (ex.: Eu vou embora, até amanhã; Esperem pela resposta até meados de Janeiro; Dormi até tu chegares), um limite espacial (ex.: Viajou de comboio até Paris) ou um limite quantitativo (ex.: O desconto é válido em todos os enlatados até 800 g).

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo de Celso Cunha e Lindley Cintra (14.ª ed., Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 561), em Portugal usa-se geralmente a preposição até acompanhada da contracção da preposição a com o artigo definido o/a(s) (ex: Fui até ao parque; Fomos até à igreja) enquanto no Brasil se usa maioritariamente a preposição até sem a contracção (ex.: Fui até o parque; Fomos até a igreja). Em termos de correcção, como refere o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), é indiferente no Brasil associar a preposição até a outra preposição ou não. Por outras palavras, é tão correcto escrever fomos até à igreja como fomos até a igreja, sendo a última a forma mais usual no Brasil.

Como advérbio, a palavra até é usada para indicar inclusão ou ênfase, sendo sinónima de inclusivamente, também ou mesmo (ex.: Todos ajudaram na arrumação da cozinha, até o avô; O empresário fez várias alterações e admite até a contratação de mais funcionários). Dependendo da regência do verbo em causa, o advérbio até pode surgir associado a uma contracção (ex.: Eles foram a todo o lado: à Europa, à Ásia, até à Austrália!).

Considerando os usos acima descritos, a expressão até ao arrebatamento está correcta, tanto em Portugal como no Brasil, se a palavra até for usada como preposição (ex.: Foi uma festa intensa até ao arrebatamento final). Se, no entanto, a palavra até for usada como advérbio, a expressão até ao arrebatamento está incorrecta, como indica o asterisco (ex.: *Todas as emoções foram banidas, até ao arrebatamento religioso).




Em pesquisa no Dicionário Priberam sobre a palavra "transsexualidade" reparei que me é sugerida a forma "transexualidade" e reparei que pode haver sugestão de inclusão de palavra que não conste no dicionário. Venho então sugerir, e questionar sobre o uso correto da palavra, que transsexualidade e seus derivados sejam incluídos neste dicionário. Já encontrei diversas vezes uso de transsexualidade, inclusive no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora (2004), que indica as duas palavras como corretas, seja "transexualidade", seja "transsexualidade". Com efeito, toda a vida tenho ouvido a palavra como /trâns-sèxuál/ e são raras as vezes que oiço /trâncèxuál/. Daí acreditar que a forma correta de se escrever a palavra, ou pelo menos aceitável, é a de a escrever com dois esses. Se eu escrever a palavra com um esse soa-me mal, pois eu não a pronuncio dessa forma. Poderão ajudar-me com esta questão? E será possível a inclusão de "transsexual"?
A palavra transexual (e os seus derivados, como transexualidade, transexualismo, etc.) deverá ser escrita apenas com um , uma vez que em português o esse dobrado () representa o som [s] apenas em contextos intervocálicos (ex.: assar, isso, promessa, russo), e nunca em início de palavra ou depois de consoante. Esta reflexão aplica-se igualmente a outras palavras com o mesmo contexto, formadas com o prefixo trans- e uma palavra começada por (e seus derivados), que dever ser grafadas apenas com um (ex.: transecular, transiberiano, transubstanciar).

Sobre este assunto também se pronuncia Rebelo Gonçalves, no seu Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida, 1947, p. 75, OBS. 3.ª), uma das obras de referência maiores para a lexicografia portuguesa: "Não podendo haver a consoante dobrada ss, assim como a consoante dobrada rr, senão em posição intervocálica, o s do prefixo trans- é eliminado quando se segue um elemento começado por s: transecular, transiberiano, transubstanciação, transudar". O Acordo Ortográfico de 1990 não altera nada na grafia destas palavras.

Em relação à pronúncia desta palavra (e das outras que se encontram no mesmo contexto), é recomendada a pronúncia tran[s]exual e não tran[ch]exual ou tran[chs]exual, em especial em situações formais ou em que se pretenda uma pronúncia irrepreensível. São estas as recomendações de ortoépia das obras que apresentam transcrição fonética ou indicações de pronúncia. No entanto, ao contrário da ortografia, em que as regras são convenções rígidas, não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, desde que certas relações entre ortografia e fonética sejam respeitadas.