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ardilosas

falaz | adj. 2 g.

Que engana ou ilude (ex.: argumento falaz)....


solerte | adj. 2 g.

Que usa meios desonestos para conseguir algo....


zafimeiro | adj.

Que age com manha ou astúcia....


banha | n. f.

Gordura animal, em especial a do porco....


falinha | n. f.

Voz fraca ou fala com pouca intensidade....


marreta | n. f. | n. 2 g.

Martelo não tão grande como o marrão....


picaretagem | n. f.

Acção ou comportamento ardiloso, típico de pessoa que procura desse modo aproveitar-se dos outros....


conversa | n. f.

Troca de palavras ou de frases entre dois ou mais interlocutores....


sapa | n. f.

Pá, geralmente usada para abrir fossos, trincheiras, caminhos subterrâneos....


simulador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que simula ou finge....


trafulha | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que ou pessoa que diz ou faz trafulhices....


vigarista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | n. f.

Que denota vigarice....


cacheiro | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que se esconde....


trêfego | adj.

Que se mexe muito; que não está quieto (ex.: menina trêfega)....


ardiloso | adj.

Em que há ardil ou plano ara enganar (ex.: plano ardiloso)....



Dúvidas linguísticas



Diz-se "vendem-se casas" ou "vende-se casas"?
Do ponto de vista exclusivamente linguístico, nenhuma das duas expressões pode ser considerada incorrecta.

Na frase Vendem-se casas, o sujeito é casas e o verbo, seguido de um pronome se apassivante, concorda com o sujeito. Esta frase é equivalente a casas são vendidas.

Na frase Vende-se casas, o sujeito indeterminado está representado pelo pronome pessoal se, com o qual o verbo concorda. Esta frase é equivalente a alguém vende casas.

Esta segunda estrutura está correcta e é equivalente a outras estruturas muito frequentes na língua com um sujeito indeterminado (ex.: não se come mal naquele restaurante; trabalhou-se pouco esta semana), apesar de ser desaconselhada por alguns gramáticos, sem contudo haver argumentos sólidos para tal condenação. Veja-se, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso CUNHA e Lindley CINTRA [Edições Sá da Costa, 1984, 14ª ed., pp. 308-309], onde se pode ler “Em frases do tipo: Vendem-se casas. Compram-se móveis. considera-se casas e móveis os sujeitos das formas verbais vendem e compram, razão por que na linguagem cuidada se evita deixar o verbo no singular”.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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