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aramas

arriosta | n. f.

Pedra a que se prende arame entrançado para segurar ramadas....


charamba | n. f.

Dança popular do folclore açoriano e madeirense....


tutoragem | n. f.

Colocação de tutor ou estrutura tutora em planta, vaso, cultura, etc; acto ou efeito de tutorar (ex.: arame de tutoragem)....


carretel | n. m.

Rolo, geralmente de madeira, que se põe debaixo de objectos pesados que se querem mover, rodando....


colete | n. m.

Peça de vestuário, sem mangas, que se veste por cima da camisa....


cartabuxa | n. f.

Escova de arame, própria de certas artes e ofícios, nomeadamente usada para limpar, polir ou aparar (ex.: o ourives usa uma pequena cartabuxa)....


espolete | n. m.

Varinha de arame em que gira a canela, dentro da lançadeira do tear....


prisoeira | n. f.

Fio de arame ou sarmento flexível com que se prende a armadilha de pesca....


telhado | n. m. | adj.

Cobertura superior e externa dos edifícios....


rede | n. f.

Malha feita de fios entrelaçados com espaços regulares....


catrabucha | n. f.

Escova de arame, própria de certas artes e ofícios, nomeadamente usada para limpar, polir ou aparar (ex.: catrabucha circular; comprou catrabuchas para a rebarbadora)....


murjona | n. f.

Artefacto de forma esférica, feito de voltas de verga, de arame ou de aço inoxidável entrelaçadas, dotado de um orifício superior aberto e de outro inferior fechado e em cujo fundo se coloca o isco para apanhar peixes e polvos....


muregona | n. f.

Artefacto de forma esférica, feito de voltas de verga, de arame ou de aço inoxidável entrelaçadas, dotado de um orifício superior aberto e de outro inferior fechado e em cujo fundo se coloca o isco para apanhar peixes e polvos....


alambrado | adj. | n. m.

Que está cercado com arame....


berimbau | n. m.

Pequeno instrumento, geralmente de ferro, que se toca segurando-o com os dentes....


capacho | n. m.

Artefacto rectangular ou redondo, de esparto, borracha, arame, etc., para limpar a sola do calçado....


liça | n. f.

Terreno destinado a torneios....


setia | n. f.

Cano de madeira que conduz a água para os cubos da roda de um motor hidráulico....


aramador | n. m.

Fabricante de rede de arame....



Dúvidas linguísticas



Tenho informações de que a palavra adequar é verbo defectivo e portanto, dizer "eu adequo" estaria errado por não existir esta conjugação.
Nem sempre há consenso entre os gramáticos quanto à defectividade de um dado verbo. É o que acontece no presente caso: o Dicionário Aurélio Eletrônico, por exemplo, regista o verbo adequar como defectivo, conjugando-o apenas parcialmente, enquanto o Dicionário Eletrônico Houaiss conjuga o verbo em todas as suas formas. A este respeito convém talvez transcrever o que diz Rebelo Gonçalves (que conjuga igualmente o referido verbo em todas as formas) no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (1966: p. xxx):

"3. Indicando a conjugação de verbos defectivos, incluímos nela, donde a onde, formas que teoricamente podem suprir as que a esses verbos normalmente faltam. Critério defensável, parece-nos, porque não custa admitir, em certos casos, que esta ou aquela forma, hipotética hoje, venha a ser real amanhã; e, desde que bem estruturada, serve de antecipado remédio a possíveis inexactidões."

A defectividade verbal ocorre geralmente por razões de pronúncia (por exemplo, para não permitir sequências sonoras estranhas ou desagradáveis ao ouvido dos falantes como *coloro em “Eu coloro com tinta verde.” [leia-se: “Eu estou a colorir com tinta verde” / “Eu estou colorindo com tinta verde”]) ou por razões de significado (nem sempre a ideia transmitida pelo verbo é passível de ser expressa por todas as pessoas gramaticais). No entanto, convém ter em mente, como afirma Rebelo Gonçalves, que o termo (no caso, uma forma verbal) que hoje não passa de uma hipótese, futuramente poderá ser uma realidade.

No caso em análise, será correcta uma frase como "eu adequo a minha linguagem ao público a que me dirijo".




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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