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aproveitarás

Que se realiza ao mesmo tempo (que outra ou outras coisas são realizadas)....


Expressão que alude à sorte que por vezes bafeja aqueles que não se sabem aproveitar dela; equivalente a "Deus dá as nozes a quem não tem dentes"....


O culpado é quase sempre aquele que tira proveito do crime ou do delito....


barragem | n. f.

Obstáculo praticado numa corrente de água....


deixa | n. f.

Acto ou efeito de deixar....


escovilheiro | n. m.

Operário que escolhe e aproveita a escovilha....


gandaia | n. f.

Acto de remexer o lixo à procura do que nele se pode aproveitar....


imbunde | n. m.

Planta herbácea africana cuja raiz tem matéria sacarina que se aproveita para uma bebida refrigerante....


garatusa | n. f.

Acção ou atitude para enganar....


sipilho | n. m.

Chicote que não se aproveita por mal torcido ou irregular....


explotação | n. f.

Acto ou efeito de aproveitar economicamente determinados recursos, geralmente recursos naturais (ex.: explotação de águas subterrâneas)....


atanado | n. m.

Casca triturada para se lhe aproveitar o tanino....


cartucho | n. m. | adj.

Cone de papel ou cartão para transportar diversos produtos, como géneros de mercearia ou afins....


hortaliça | n. f.

Nome genérico das plantas herbáceas comestíveis de que se aproveita a raiz, o caule, a folha ou o fruto (excepção feita dos legumes)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual o adjetivo relativo ao substantivo plexo?
Nas obras de referência consultadas, não encontrámos registo de nenhum adjectivo relativo a plexo, a não ser no Dicionário Médico de L. Manuila (Lisboa: Climepsi Editores, 2001), onde plexural aparece registado como o adjectivo relativo a plexo. Este vocábulo plexural é de formação irregular em português (o regular seria, por exemplo, plexal ou pléxico, formas não atestadas), sendo um empréstimo da língua inglesa, fenómeno relativamente frequente em áreas técnicas como a anatomia.

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