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antepara

cambal | n. m.

Anteparo nas mós para a farinha não se espalhar....


cambeira | n. f.

A farinha mais fina que, evolando-se da mó, pousa nos objectos circunjacentes....


iconóstase | n. f.

Espécie de grande biombo ou anteparo, com três portas e carregado de imagens, por detrás do qual o padre grego faz a consagração....


antepara | n. f.

Estrutura que serve de tabique para dividir em compartimentos o interior de um navio....


pontavante | n. f.

Ponte ou anteparo na proa do navio....


espaldão | n. m.

Anteparo de fortificação....


guarda-lamas | n. m. 2 núm.

Anteparo na frente da almofada e em cada um dos lados do veículo para evitar os salpicos da lama....


guarda | n. f. | n. m.

Acto ou efeito de guardar....


biombo | n. m.

Peça móvel, geralmente com painéis articulados, que resguarda um espaço ou parte de uma habitação....


anteparar | v. tr. e pron.

Acautelar, resguardar, defender....


fibrar | v. tr.

Revestir de fibra de vidro (ex.: fibrar as anteparas; fibrar os fundos da embarcação)....


pára-lama | n. m.

Anteparo na frente e em cada um dos lados do veículo para evitar os salpicos da lama....


pára-lamas | n. m. 2 núm.

Anteparo na frente e em cada um dos lados do veículo para evitar os salpicos da lama....


ensecadeira | n. f.

Anteparo provisório estabelecido num curso ou numa massa de água para pôr seco um ponto onde se pretende edificar....


empanada | n. f.

Caixilho de janela tapado com pano ou papel....


meio-fio | n. m.

Anteparo que, no porão, vai da popa à proa, para equilibrar a carga....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




Em palavras como emagrecer e engordar as terminações -er e -ar são sufixos ou desinências verbais de infinitivo? Se são o último caso, essas palavras não podem ser consideradas derivações parassintéticas...ou podem?
As terminações verbais -er e -ar são compostas pela junção de -e- (vogal temática da 2.ª conjugação) ou -a- (vogal temática da 1.ª conjugação), respectivamente, à desinência de infinitivo -r. Destas duas terminações, apenas -ar corresponde a um sufixo, pois no português actual usa-se -ar para formar novos verbos a partir de outras palavras, normalmente de adjectivos ou de substantivos, mas não se usa -er. Apesar de os sufixos de verbalização serem sobretudo da primeira conjugação (ex.: -ear em sortear, -ejar em relampaguejar, -izar em modernizar, -icar em adocicar, -entar em aviventar), há alguns sufixos verbais da segunda conjugação, como -ecer. Este sufixo não entra na formação do verbo emagrecer, mas entra na etimologia de outros verbos formados por sufixação (ex.: escurecer, favorecer, fortalecer, obscurecer, robustecer, vermelhecer) ou por prefixação e sufixação simultâneas (ex.: abastecer, abolorecer, amadurecer, empobrecer, engrandecer, esclarecer).

Dos verbos que menciona, apenas engordar pode ser claramente considerado derivação parassintética, uma vez que resulta de prefixação e sufixação simultâneas: en- + gord(o) + -ar. O verbo emagrecer deriva do latim emacrescere e não da aposição de prefixo e sufixo ao adjectivo magro.


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