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alcançado

atingível | adj. 2 g.

Que pode ser atingido, alcançado....


electivo | adj.

Relativo a eleição (ex.: congresso electivo; processo electivo)....


inatingível | adj. 2 g.

Que não pode ser atingido, alcançado....


Num ponto muito próximo no tempo ou no espaço (ex.: o compromisso foi alcançado imediatamente antes do início das conversações de paz; o hotel ficava imediatamente ao lado de um prédio em ruínas)....


intangível | adj. 2 g.

Que não pode ser tocado ou apalpado (ex.: bens intangíveis)....


tangível | adj. 2 g.

Que pode ser tocado ou apalpado....


inalcançável | adj. 2 g.

Que não se consegue ou não se pode alcançar....


alcançante | adj. 2 g.

Que alcança ou está quase a alcançar algo ou alguém (ex.: navio alcançante deve desviar-se do navio alcançado)....


Observação da raposa na fábula de La Fontaine; em português, diz-se: Estão verdes! e aplica-se quando alguém, não podendo alcançar a coisa desejada, se consola manifestando desdém por ela....


Expressão usada para valorixar o trabalho; equivalente a "Quem trabalha sempre alcança"....


encalço | n. m.

Conjunto de marcas deixadas pela passagem de algo ou alguém....


imaginário | adj. | n. m.

Que só existe na imaginação....


jus | n. m.

Direito....


mateologia | n. f.

Estudo baseado naquilo que a inteligência humana não pode alcançar, e que por isso se considera inútil....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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