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alambicara

refinado | adj.

Que se refinou; puro; claro; transparente....


requintado | adj.

Apurado; fino; alambicado; afectado....


alquitara | n. f.

Espécie de alambique sem serpentina....


borreiro | n. m.

Lugar onde se juntam borras....


alambicada | n. f.

Quantidade de aguardente produzida de uma só vez por um alambique....


capacete | n. m.

Armadura defensiva da cabeça....


capitel | n. m.

Parte superior de coluna, pilastra, balaústre, etc....


parra | n. f.

Folhagem da videira....


resfriador | adj. | n. m.

Que resfria, que causa resfriamento....


serpentina | n. f.

Candelabro com braços tortuosos para duas ou mais velas....


bafareira | n. f.

Parte superior de alguns alambiques....


destilador | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem destila ou faz destilação....


condensador | adj. | n. m. | adj. n. m.

Que condensa....


cego | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem está privado do sentido de visão ou tem uma visão muito reduzida....


alambicar | v. tr.

Destilar por alambique....



Dúvidas linguísticas



Qual seria a pronúncia correta de besta (animal quadrúpede) e beste (arma para arremessar setas) ? A pronúncia seria a mesma?
As formas besta (animal quadrúpede) e besta [não beste, como refere] (arma para arremessar setas) são homógrafas, i. e., escrevem-se da mesma forma mas têm pronúncias diferentes: besta (arma) pronuncia-se com /é/ (bésta) e besta (quadrúpede) pronuncia-se com /ê/ (bêsta).



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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