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agires

cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


Relativo a energia (ex.: economia energética; fontes energéticas)....


idóneo | adj.

Que é apropriado para alguma coisa....


mole | adj. 2 g. | adv.

Indolente....


prudente | adj. 2 g.

Que tem prudência....


serôdio | adj.

Que vem no fim da estação própria....


sédulo | adj.

Que age com grande zelo, diligência ou determinação (ex.: aluno sédulo)....


sistémico | adj.

Relativo a um sistema no seu conjunto....


sorrateiro | adj.

Que faz as coisas pela calada ou às escondidas....


tardio | adj.

Que acontece depois do tempo previsto, esperado ou considerado certo (ex.: entrega tardia)....


zafimeiro | adj.

Que age com manha ou astúcia....


aloucado | adj.

Que tem tendência para a loucura ou para parecer louco....


puramente | adv.

De modo puro (ex.: viveram puramente antes de casarem)....


parácrino | adj.

Que age na vizinhança da célula que o segregou (ex.: agente parácrino; comunicação parácrina, secreção parácrina)....


autócrino | adj.

Que age na célula que o segregou (ex.: agente autócrino; comunicação autócrina, secreção autócrina)....


Que civiliza ou age no processo de civilização....


Modo de agir, em certas circunstâncias (ex.: o êxito de muitas negociações depende do do modus faciendi)....


Expressão usada para dizer a alguém que se deixa distrair por algo estranho à sua ocupação que deve prestar atenção ao que faz....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber qual o plural da palavra "salvo-conduto".
O plural do substantivo salvo-conduto deverá ser salvos-condutos, pois trata-se de um substantivo hifenizado composto por um adjectivo e por um substantivo, motivo pelo qual ambas as palavras flexionam em número. Esta é a flexão preconizada nos vocabulários de Rebelo Gonçalves e de José Pedro Machado; no entanto, obras lexicográficas como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea e o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa admitem dois plurais: salvo-condutos e salvos-condutos, sem aparente justificação senão o uso, pois a palavra salvo não poderá ser substantivo neste contexto, o que poderia justificar que só houvesse flexão num dos substantivos.

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