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afinidade

indiferente | adj. 2 g.

Diz-se dos corpos que não têm afinidade entre si ou tendência para combinar-se com outros....


lipófilo | adj.

Que tem afinidade química com as gorduras....


Que tem afinidade química com as gorduras....


Que não tem afinidade com os óleos ou que não absorve nem retém os óleos ou as gorduras (ex.: material oleofóbico)....


Que tem afinidade química com os óleos....


mineirice | n. f.

Sentimento de afinidade ou de afecto por Minas Gerais....


mineirismo | n. m.

Sentimento de afinidade ou de afecto por Minas Gerais....


amizade | n. f.

Relação de entendimento, concordância, afinidade (ex.: amizade luso-angolana)....


anexionismo | n. m.

Doutrina política que preconiza a anexação das nações menores a outras maiores com quem têm afinidade....


irmandade | n. f.

Parentesco entre irmãos ou irmãs....


irredentismo | n. m.

Doutrina seguida em vários países que aspira a abranger regiões de outros Estados com quem tem afinidades de língua, costumes e raça....


unitário | adj. | n. m.

Diz-se do sistema que considera os compostos formados por grupos de átomos unidos pela afinidade....


radioterapia | n. f.

Tratamento por radiações ionizantes. (Distingue-se: a radioterapia externa [irradiação à distância por meio de uma bomba de cobalto, de um betatrão ou de uma radiação X]; a radioterapia de contacto [colocação de uma fonte radioactiva em contacto com o tumor]; a radioterapia por injecção de um isótopo, tendo este isótopo uma afinidade particular com o tumor a tratar.)...


série | n. f.

Disposição dos seres pela ordem natural das suas afinidades....


afinidade | n. f.

Parentesco entre um cônjuge e os parentes do outro....


contraparente | n. 2 g.

Parente por afinidade; parente afastado....


subfamília | n. f.

Nível de classificação taxonómica intermédio, que corresponde a uma subdivisão de uma família agrupando géneros de maior afinidade....



Dúvidas linguísticas



Agradeço que me informem como devo pronunciar a palavra maximizar, isto é, se deve ser macsimizar ou massimizar.
A letra -x- da palavra maximizar poderá ser pronunciada [ks] ou [s] e é esta a opção dos dicionários de língua que registam a transcrição fonética (por exemplo, o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências ou do Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora), pois se por um lado deriva do adjectivo e substantivo máximo, cujo -x- se lê habitualmente [s] no português europeu, por outro tem alguma influência do inglês (maximise ou maximize) ou do francês (maximiser).



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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