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aferráveis

aferente | adj. 2 g.

Que conduz ou leva....


aferrado | adj.

Preso com ferro, ancorado....


arpéu | n. m. | n. m. pl.

Gancho para aferrar embarcações....


marroaz | adj. 2 g. | n. m.

Teimoso; obstinado; perro; aferrado; rude na teimosia....


tineta | n. f.

Opinião aferrada, mas errónea....


apego | n. m.

Apegamento....


capricho | n. m.

Vontade súbita e infundada....


fossilismo | n. m.

Aferro às coisas e costumes antiquados....


aferro | n. m.

Apego tenaz, obstinação, dedicação....


ferrado | n. m. | adj.

Acto de ferrar....


interesseiro | adj. | n. m.

Muito aferrado aos seus interesses; que só procede por interesse....


doutrineiro | adj. n. m.

Que ensina as ideias a que está aferrado....


praxista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que é versada nos costumes e práticas do foro ou aferrada às práticas da etiqueta....


opinioso | adj.

Aferrado ao seu modo de ver ou de querer....


aferrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prender com ferro....


afincar | v. tr. | v. intr.

Fincar; plantar de estaca....


amodorrar | v. tr. | v. pron.

Causar modorra a....


desaferrar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Soltar, desprender....



Dúvidas linguísticas



O substantivo cota actualmente utilizado pela juventude com o sentido de "pessoa mais velha" tem a sua origem na língua latina. Certo?
Como poderá verificar no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra cota, no sentido de "pessoa mais velha", deriva do quimbundo, língua falada em Angola.



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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