PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

aduaneiro

De modo aduaneiro (ex.: controlar aduaneiramente as mercadorias)....


xicaca | n. f.

Imposto aduaneiro....


aduaneiro | adj. | n. m.

Concernente à alfândega....


mandovim | n. m.

Imposto aduaneiro na antiga Índia Portuguesa....


estiva | n. f. | n. f. pl.

Casa de despacho aduaneiro de géneros que não necessitam verificação....


evasão | n. f.

Acto de evadir ou de se evadir (ex.: crime de evasão; deste local não há evasão possivel; evasão escolar)....


reverificador | adj. | n. m.

Empregado aduaneiro que verifica ou contraprova o serviço dos verificadores....


variagem | n. f.

Antigo imposto aduaneiro....


verificador | adj. n. m. | n. m.

Empregado aduaneiro que verifica a aplicação das respectivas taxas às fazendas ou mercadorias apresentadas a despacho....


diferencial | adj. 2 g. | n. f.

Relativo a diferença ou que indica diferença....


número | n. m.

Relação entre uma quantidade e outra quantidade, tomada como termo de comparação e chamada unidade....


cabisondo | n. m.

Alto funcionário aduaneiro....


descaminhar | v. tr.

Subtrair aos direitos (aduaneiros ou de consumo)....


jurisdicionar | v. tr.

Ter jurisdição sobre (ex.: o regime é aplicado pela unidade aduaneira que jurisdiciona o porto)....


receita | n. f.

Órgão singular do estado brasileiro, responsável pela administração dos impostos e dos serviços alfandegários (ex.: os envolvidos poderão ter problemas com a Receita). [Com inicial maiúscula.]...


sobreestadia | n. f.

Tempo em que um navio excede o número de dias estipulado para estadia num porto, geralmente sujeito a custos adicionais (ex.: despesas de sobreestadia; taxas aduaneiras de armazenagem e de sobreestadia)....


bicha | n. f. | adj. 2 g.

Qualquer animal de corpo comprido e sem pernas, como a cobra, a lombriga, a sanguessuga, etc....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


Ver todas