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acredita

incredível | adj. 2 g.

Que não pode ser acreditado; em que não se pode acreditar....


piamente | adv.

Com grande convicção (ex.: acreditar piamente)....


Expressão usada para recomendar confiança nas pessoas que têm experiência....


bandarrista | n. 2 g.

Pessoa que acreditava nas profecias do Bandarra....


diplomacia | n. f.

Conjunto dos diplomatas acreditados junto de um governo estrangeiro, ou enviados por um governo às outras nações....


diplomático | adj. | n. m.

Conjunto dos diplomatas acreditados junto de um governo estrangeiro, ou enviados por um governo às outras nações....


misticismo | n. m.

Tendência para acreditar no sobrenatural....


sina | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


aventurança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


venturança | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


bom | adj. | n. m. | interj.

Pessoa que se considera ter uma postura moral correcta (ex.: os cristãos acreditam que os bons irão para o céu)....


espiritismo | n. m.

Segundo Allan Kardec, pseudónimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail (1804-1869), ciência de observação e doutrina filosófica que acredita em Deus, na imortalidade da alma e na comunicação dos espíritos (almas desencarnadas) com os vivos (espíritos encarnados)....


crente | adj. 2 g. | n. 2 g.

Pessoa que acredita facilmente em alguma coisa ou em alguém....


Reconhecimento oficial de uma pessoa ou entidade para o desempenho ou realização de algo....


fortuna | n. f.

Combinação de circunstâncias ou de acontecimentos da vida que se acredita serem inevitáveis....


milenário | adj. | n. m.

Aquele que, entre os cristãos da Idade Média, acreditava que o mundo acabaria no ano 1000....



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Tenho sempre uma dúvida: utiliza-se crase antes de pronomes demonstrativos como esse, essa, esta, este?
A crase é a contracção de duas vogais iguais, sendo à (contracção da preposição a com o artigo definido a) a crase mais frequente. Para que se justifique esta crase é necessário que haja um contexto em que estejam presentes a preposição a e o artigo a (ex.: A [artigo] menina estava em casa; Entregou uma carta a [preposição] uma menina; Entregou uma carta à [preposição + artigo] menina). Ora, os pronomes demonstrativos não coocorrem com preposições (ex.: Esta menina estava em casa; *A [artigo] esta menina estava em casa; Entregou a carta a [preposição] esta menina; *Entregou a carta à [preposição + artigo] esta menina; o asterisco indica agramaticalidade), pelo que não poderá haver crase antes de artigos demonstrativos, mas apenas a ocorrência da preposição, quando o contexto o justifique.

Além do que foi dito acima, é de referir que pode haver crase com um artigo demonstrativo começado por a- (ex.: Não prestou atenção àquilo [preposição a + pronome demonstrativo aquilo]), mas trata-se da contracção da preposição a com a primeira vogal do pronome demonstrativo (ex.: àquele, àqueloutro, àquilo).


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