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acomodarem

barcarola | n. f.

Canção de barqueiros italianos, em especial de gondoleiros venezianos....


Composição poética de Anacreonte ou acomodada ao gosto dele....


tessitura | n. f.

Disposição das notas musicais para se acomodarem a certa voz ou instrumento....


boceteira | n. f.

Vendedora ambulante de miudezas e rendas acomodadas em caixas vulgarmente chamadas bocetas....


Acto ou efeito de reacomodar ou de se reacomodar; nova acomodação....


Espécie de estojo em que se acomoda o relógio, quando se não traz na algibeira....


porta-toalhas | n. m. 2 núm.

Cabide ou suporte para acomodar toalhas nos lavabos e casas de banho....


Qualidade do que é benévolo ou benevolente....


acomodação | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de acomodar; colocação, emprego; adaptação; conciliação....


aboletar | v. tr. | v. tr. e pron.

Alojar por meio de boleto; aquartelar soldados em casas particulares....


acomodar | v. tr. | v. pron.

Arrumar ou dispor com ordem e carácter de permanência....


aconchegar | v. tr. | v. pron.

Chegar (umas coisas para junto de outras)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Na frase "Isto não lhe arrefece o ânimo", qual é o sujeito?
A frase que refere é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 126), como exemplo de uma frase em que um pronome demonstrativo (isto) tem função de sujeito. Há vários critérios para identificar o sujeito numa frase, nomeadamente critérios de concordância em número entre o sujeito e o verbo (o pronome isto implica, por exemplo, que o verbo esteja no singular).

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