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abutre

arriano | n. m.

Espécie de abutre negro....


pica-osso | n. m.

Espécie de grande abutre (Aegypius monachus), cuja envergadura é normalmente superior a 3 metros, de plumagem castanho-escura, quase negra, cabeça coberta de penugem clara, com penugem mais escura em torno dos olhos e no pescoço....


urubu | n. m.

Espécie de abutre, do tamanho do peru, vulgar em toda a América Tropical....


fena | n. f.

Espécie de abutre....


harlo | n. m.

Abutre da Islândia....


grifo | n. m. | adj.

Espécie de abutre (Gyps fulvus), cuja envergadura é normalmente superior a 2,5 metros, de plumagem acastanhada, cabeça e pescoço brancos e cauda e rémiges pretas....


picatartes | n. m. 2 núm.

Designação dada a duas espécies de aves passeriformes da família dos picatartídeos, do género Picathartes....


vulturino | adj.

Que é relativo a abutre (ex.: alimentação vulturina; ambição vulturina)....


abutre | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou fundo de investimento internacional, especializado na compra de empresas em falência ou de propriedades e activos financeiros em desvalorização, geralmente por um valor muito baixo, com vista a grandes ganhos de capital (ex.: um fundo abutre é agora o novo dono do banco; os abutres chegaram ao mercado imobiliário)....


vultúrida | adj. 2 g. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves rapaces que tem por tipo o abutre....


vulturídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Família de aves rapaces que tem por tipo o abutre....


harpia | n. f.

Monstro alado da mitologia grega, com rosto de mulher, corpo de abutre, unhas em forma de garra, que personificava as tempestades e a morte....


jagudi | n. m.

Abutre (Necrosyrtes monachus) da família dos accipitrídeos, encontrado na África Ocidental....


Ave accipitriforme (Gypaetus barbatus) da família dos accipitrídeos, com cabeça e ventre dourados, asas escuras e cauda comprida e arredondada, nos adultos....


Espécie de grande abutre (Aegypius monachus), cuja envergadura é normalmente superior a 3 metros, de plumagem castanho-escura, quase negra, cabeça coberta de penugem clara, com penugem mais escura em torno dos olhos e no pescoço....


abutre-comum | n. m.

Espécie de grande abutre (Aegypius monachus), cuja envergadura é normalmente superior a 3 metros, de plumagem castanho-escura, quase negra, cabeça coberta de penugem clara, com penugem mais escura em torno dos olhos e no pescoço....


Espécie de abutre (Gyps fulvus), cuja envergadura é normalmente superior a 2,5 metros, de plumagem acastanhada, cabeça e pescoço brancos e cauda e rémiges pretas....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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