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abuses

Porque sou o mais forte; argumento do leão, numa fábula de Fedro, para se atribuir o primeiro quinhão da presa; aplica-se àquele que abusa da sua força e da sua autoridade....


Conselho de moderação, aplicável a todas as coisas....


Máxima do direito antigo: o abuso que se pode fazer de uma coisa não deve obrigar necessariamente a abstermo-nos dela....


absintismo | n. m.

Doença causada pelo abuso do absinto....


demagogia | n. f.

Preponderância do povo na forma do governo....


carnismo | n. m.

Abuso da carne na alimentação....


hidrargiria | n. f.

Erupção cutânea proveniente da aplicação de medicamentos mercuriais....


Intoxicação ou estado patológico proveniente do contacto ou do abuso do mercúrio....


hidrargirose | n. f.

Intoxicação ou estado patológico proveniente do contacto ou do abuso do mercúrio....


morfina | n. f.

Principal alcalóide do ópio, analgésico e soporífero, como os seus derivados (heroína). [A morfina emprega-se em terapêutica por ingestão ou por injecção; o seu abuso conduz a uma grave intoxicação.]...


morfinismo | n. m.

Conjunto dos fenómenos provenientes do abuso da morfina....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Qual o plural para a expressão alerta ou em alerta? As orações Eles permanecem alertas e Eles permanecem em alerta estão corretas?
Nenhuma das expressões referidas pode ser considerada incorrecta.

A palavra alerta pode ser usada como advérbio, como adjectivo, como substantivo ou como interjeição.

Como advérbio mantém-se sempre invariável (ex.: ela permanece alerta; eles permanecem alerta).

Como adjectivo é uniforme, flexiona em número e concorda com o nome que qualifica (ex.: as pessoas permanecem alertas; a presa alerta conseguiu escapar do leão).

Como interjeição, pode ser usada, de forma invariável, para avisar ou solicitar atenção ou cuidado (ex.: alerta, camaradas!).

A palavra alerta pode ainda ser usada como substantivo masculino, admitindo apenas flexão em número (ex.: o guarda deu o alerta quando um dos prisioneiros se pôs em fuga; não prestaram atenção aos alertas dados pelo guarda).

A locução adverbial em alerta está correcta (neste caso, alerta assume a classificação de substantivo) e também se mantém invariável em qualquer dos contextos usados (ex.: ele permanece em alerta; eles permanecem em alerta).


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