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Vulgar

bizarro | adj.

Que denota excentricidade, invulgaridade (ex.: indivíduo bizarro; imagem bizarra)....


cornialto | adj.

Diz-se do touro cujos chifres se elevam mais do que é vulgar....


exotérico | adj.

Destinado a ser vulgarizado (falando principalmente das doutrinas dos antigos filósofos)....


invulgar | adj. 2 g.

Que não se encontra com facilidade....


prosaico | adj.

Corriqueiro, comum, vulgar, chão, material....


serrão | adj.

Nome vulgar de um peixe....


temporão | adj.

Que vem antes do tempo que se considera próprio (ex.: chuva temporã; filho temporão)....


Que não é facilmente perceptível....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


Preceito do direito antigo que se aplica, na linguagem vulgar, quando alguém só responde com o silêncio ao que se lhe pergunta....


refece | adj. 2 g. | adv.

Que tem baixos sentimentos....


faminto | adj.

Que tem muita fome....


hediondo | adj.

Que causa repulsa ou é considerado muito feio (ex.: criatura hedionda; rosto hediondo)....


abusão | n. f.

Erro vulgar de percepção....


alvíssaras | n. f. pl. | interj.

Prémio dado a quem apresenta objectos perdidos ou ao que dá uma notícia agradável....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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