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Veras

deveras | adv.

Verdadeiramente; realmente; muito; em alto grau....


veraz | adj. 2 g.

Que diz a verdade....


veríssimo | adj.

Muito verdadeiro; exactíssimo....


vero | adj.

Verdadeiro....


O vinho torna o homem expansivo e a verdade escapa-lhe involuntariamente dos lábios....


Final de um verso de Terêncio que afirma que nem todas as verdades se dizem....


cagaréu | n. m.

Designação dada aos pescadores de Aveiro, sobretudo os da freguesia de Vera Cruz....


veras | n. f. pl.

Coisas verdadeiras, realidade....


verdade | n. f.

Conformidade da ideia com o objecto, do dito com o feito, do discurso com a realidade....


pistácia | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....


Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


alfóstico | n. m.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistaceira | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa e semente esverdeada comestível....


pistacha | n. f.

Planta arbustiva (Pistacia vera) da família das anacardiáceas, originária do Médio Oriente, de fruto com polpa oleosa....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


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