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Víscera

somático | adj.

Relativo ao corpo, geralmente com exclusão das vísceras e da cabeça....


viscero- | elem. de comp.

Exprime a noção de víscera (ex.: viscerogénico)....


ostomia | n. f.

Abertura ou canal, geralmente realizado através de cirurgia, para ligar uma víscera e o exterior do corpo....


miudeza | n. f. | n. f. pl.

Vísceras das aves e de outros animais (ex.: arroz de miudezas)....


quebradura | n. f.

Saída de uma víscera ou de parte dela para fora da cavidade que a contém, geralmente formando uma saliência....


ruptura | n. f.

Saída de uma víscera ou de parte dela para fora da cavidade que a contém, geralmente formando uma saliência....


Desenvolvimento excessivo de um órgão interno do abdómen....


coalheira | n. f.

Substância segregada por essa víscera, utilizada nas queijarias para coalhar o leite....


rotura | n. f.

Saída de uma víscera ou de parte dela para fora da cavidade que a contém, geralmente formando uma saliência....


Conjunto dos ossos da cabeça de um vertebrado que suporta a parte inferior da cara, nomeadamente o nariz e o arco branquial e os maxilares....


Conjunto dos ossos da cabeça de um vertebrado que suporta a parte inferior da cara, nomeadamente o nariz e o arco branquial e os maxilares....


lobectomia | n. f.

Remoção cirúrgica do lobo de uma víscera (ex.: lobectomia pulmonar; lobectomia temporal)....


bucheiro | n. m.

O que vende vísceras de animais....


estomia | n. f.

Abertura ou canal, geralmente realizado através de cirurgia, que liga uma víscera e o exterior do corpo....


bofe | n. m. | n. m. pl.

Conjunto de vísceras de um animal....


entranha | n. f. | n. f. pl.

Víscera (da cavidade torácica ou do abdómen)....


meso | n. m.

Ligamento peritoneal entre a parede abdominal e alguma víscera....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




O verbo aconselhar no pretérito perfeito do indicativo está acentuado. Mas é "nós aconselhamos" e não "aconselhámos", certo?
Diferentemente do que sucedia no sistema verbal brasileiro, na norma europeia do português, e de acordo com a base XVII do Acordo Ortográfico de 1945, em Portugal, assinalava-se sempre com acento agudo a primeira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo dos verbos da primeira conjugação, terminados em -ar (ex.: aconselhámos). Com a entrada em vigor do Acordo Ortográfico de 1990, a base IX estipula, no seu ponto 4, que o acento agudo das formas verbais de pretérito perfeito do indicativo passa a ser facultativo (ex.: aconselhámos ou aconselhamos), para que se distingam das formas do presente do indicativo (ex.: aconselhamos). No entanto, é possível que a forma acentuada se mantenha como a preferencial em Portugal, uma vez que era essa a única grafia permitida pela anterior norma ortográfica, como acima se referiu.

É de salientar que as indicações acima se referem apenas à ortografia. Do ponto de vista da pronúncia, a distinção entre a vogal tónica com timbre aberto (equivalente a -ámos) ou fechado (equivalente a -âmos) no pretérito perfeito não é feita em muitos dialectos do português, nomeadamente em zonas do Norte de Portugal, na Madeira e em dialectos do Brasil (esse foi um dos argumentos para retirar a obrigatoriedade do acento gráfico no Acordo Ortográfico de 1990).

Devemos ainda referir que nos verbos da segunda (ex.: comer) e terceira conjugações (ex.: partir), não há qualquer distinção gráfica (ou fonética) entre a primeira pessoa do plural do presente do indicativo e do pretérito perfeito do indicativo (ex.: comemos ontem, comemos agora; partimos ontem, partimos agora).

O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa é um dicionário de português que permite a consulta de palavras na grafia com ou sem o novo acordo ortográfico, na norma europeia ou brasileira do português. Se consultar a conjugação na norma europeia, com a opção antes do novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma acentuada (aconselhámos); se consultar a conjugação com a opção da nova grafia seleccionada, surgem as duas opções (aconselhámos e aconselhamos). Se consultar a conjugação na norma brasileira, com ou sem o novo acordo ortográfico, a única forma possível é a forma sem acento (aconselhamos).


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