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Seringa

borrachada | n. f.

Clister com seringa de borracha....


cânula | n. f.

Pipo (de seringa)....


estuche | n. m.

Seringa de cana com que as crianças se esguicham....


seringada | n. f.

Expulsão do líquido contido na seringa....


seringatório | adj. | n. m.

Relativo à seringa ou às suas aplicações....


seringueira | n. f.

Árvore euforbiácea que produz borracha....


enema | n. m.

Instilação, pelo ânus, de água ou líquido medicamentoso nos intestinos, por meio de seringa, irrigador, etc....


varadouro | n. m.

Vereda que liga duas estradas de seringa....


esguicho | n. m.

Seringa de Carnaval; bisnaga....


seringador | adj. n. m.

Que ou aquele que seringa....


clister | n. m.

Instilação, pelo ânus, de água ou líquido medicamentoso nos intestinos, por meio de seringa, irrigador, etc....


borracha | n. f.

Substância elástica e resistente que provém da coagulação do látex de diversas plantas dos países tropicais e em especial dos géneros Ficus e Hevea....


bisnaga | n. f.

Pequeno tubo flexível que contém uma substância pastosa (ex.: bisnaga de creme)....


lavagem | n. f.

Introdução de um líquido no intestino grosso, por meio de seringa, etc....


seringadela | n. f.

Seringação; injecção, maçada; reprimenda....


estuchar | v. tr.

Seringar com estuche....


seringa | n. f. | n. 2 g.

Utensílio para dispensar substâncias líquidas ou pastosas (ex.: seringa de pasteleiro)....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostava de saber o grau superlativo absoluto sintético das seguintes palavras: velho, esperto, forte e mau.
Os adjectivos velho, esperto, forte e mau flexionam no grau superlativo absoluto sintético como velhíssimo, espertíssimo, fortíssimo e malíssimo/péssimo, respectivamente.

Ver todas