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Quanta

Diz-se de uma grandeza que não pode variar senão pelos quanta....


Quantidade suficiente; quanto baste; usado como fórmula farmacêutica (abreviatura: q.s.)....


quanta | n. m. pl.

Ver quantum....


fotão | n. m.

Partícula elementar de energia luminosa, na teoria dos quanta....


fonão | n. m.

Quantum de energia de vibração de uma rede cristalina, na física da matéria condensada....


mecânica | n. f.

Conjunto das leis que descrevem a evolução dos sistemas microscópicos e fundados sobre a teoria dos quanta....


q.s. | abrev.

Abreviatura da locução latina quantum satis, quanto baste....


quantum | n. m.

Quantidade mínima de energia que pode ser emitida, propagada ou absorvida. [A teoria dos quanta, criada por Max Planck em 1900 e que está está na base de toda a física moderna, afirma que a energia radiante tem, como a matéria, uma estrutura descontínua; não pode existir senão sob a forma de fragmentos, ou quanta, de valor hv, onde h é uma constante universal de valor 6,626 x 10-34 J s, e v a frequência da radiação.]...


Palavras de Eneias ao ver aparecer-lhe em sonhos Heitor coberto de feridas; aplica-se a todo aquele que sofreu grande transformação nas suas ideias, sentimentos, etc....


quanto | quant. interr. pron. interr. | quant. exist. | quant. rel. | conj.

Que grande número de, que grande quantidade de (ex.: quanta saudade tenho tua!)....


quantificar | v. tr.

Aplicar a um fenómeno a teoria dos quanta....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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