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ODE

Primeiro verso da trigésima e última ode do Livro III das Odes de Horácio, em que o poeta, consciente do valor da sua obra, promete-lhe e a si próprio a imortalidade....


ode | n. f.

Ode feita à imitação das de Píndaro....


estásimo | n. m.

Ode cantada pelo coro entre dois episódios da tragédia grega....


antístrofe | n. f.

Segunda parte da ode antiga, a seguir à estrofe a antes do epodo....


estrofe | n. f.

Primeira parte da ode antiga, antes da antístrofe....


horaciano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Horácio (65 a.C.-8 a.C.), poeta latino, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: ideal horaciano; odes horacianas)....


Pensamento de Horácio, em que celebra a firmeza inabalável do varão justo e firme que veria desabar o mundo sem trepidar....


Pensamento de Horácio alusivo às mães que detestam as guerras que lhes levam os filhos....


carpe diem | loc.

Expressão usada para incitar ou convidar a gozar o presente, o dia de hoje....


Horácio designa assim Prometeu, mas na aplicação alude-se ordinariamente a toda a espécie humana....


Expressão de Horácio para caracterizar a audácia do primeiro navegador....


Palavras de uma ode de Horácio composta por ocasião da vitória de Áccio....


Expressão de Horácio, relativa à morte, que bate indiferentemente à porta dos palácios régios ou das choupanas dos pobres....


Horácio quer dizer com esta frase que nem sempre Apolo dirige as suas flechas contra os mortais; mas esta expressão é geralmente citada para significar que os próprios deuses descansam às vezes e que o repouso é, portanto, necessário....


Expressão de Horácio para dizer que uma condição média, penhor de tranquilidade, deve ser preferida a tudo....


Verso de Horácio que significa que a morte não distingue entre pobres e ricos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é o plural de pneumotórax: pneumotóraxes ou pneumotóraces?
A palavra pneumotórax é considerada uma palavra de dois números ou invariável, isto é, o seu plural deverá ser igual ao singular.

Segundo a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1998, p. 180), as palavras paroxítonas ou graves (palavras cujo acento de intensidade recai na penúltima sílaba) terminadas em -x (ex.: clímax, córtex, tórax) são invariáveis em número, seguindo a mesma regra das palavras paroxítonas terminadas em -s (ex.: lápis, oásis). Sendo assim, a sua forma mantém-se inalterada quer estejam no singular (ex.: córtex cerebral, um lápis, o pneumotórax) quer estejam no plural (ex.: córtex cerebrais, dois lápis, os pneumotórax).

Este não é, no entanto, um assunto consensual, havendo dicionários (nomeadamente brasileiros) que registam plural para palavras graves terminadas em -x. O Dicionário Houaiss, por exemplo, na sua edição portuguesa (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) regista córtex e pneumotórax como substantivos invariáveis, enquanto na edição brasileira (Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2001) regista os plurais córtices e pneumotóraces.

Adenda de 15-09-2010: Esta flutuação, principalmente em dicionários e vocabulários brasileiros, parece ser menor a partir da última edição do Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras (5.ª edição, 2009), uma vez que os dicionários brasileiros com edições posteriores registam grande parte destas palavras como substantivos invariáveis, seguindo a opção da Academia Brasileira de Letras (veja-se a edição do Dicionário Houaiss de 2009, por exemplo).




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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