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Nora

almágega | n. f.

Tanque que recebe a água da nora....


comadre | n. f.

Mãe do genro ou da nora, em relação aos pais deste....


genro | n. m.

Homem casado ou viúvo, relativamente aos sogros ou pais do seu cônjuge....


manjorra | n. f.

Travessa fixada no eixo central da nora, e à qual se prende o gado para extracção da água do poço ou cisterna....


tempereiro | n. m.

Cada um dos quatro paus que se pregam na nora (engenho), na direcção do eixo....


nora | n. f.

Em dificuldades ou desorientado (ex.: andei um pouco à nora até perceber como é que a máquina funciona; ficou à nora depois da separação)....


compadre | n. m. | adj. | n. m. pl.

Pai do genro ou da nora, em relação aos pais deste....


algeroz | n. m.

Cano que leva a água da nora ao tanque....


gorra | n. f.

Trança de esparto a que se prendem os alcatruzes das noras....


pontaria | n. f.

Ponte formada por cales suspensas por onde corre a água de nora ou poço para o terreno a regar....


azenha | n. f.

Moinho de roda movido por água....


caçamba | n. f.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


nora | n. f.

Mulher casada ou viúva, em relação aos seus sogros ou pais do seu cônjuge....


alcatruz | n. m. | n. m. pl.

Cada um dos vasos que tiram a água da nora....


pildra | n. f.

Estabelecimento prisional....


tarambola | n. f.

Ave limícola (Pluvialis apricaria) da família dos caradriídeos....


almajarra | n. f.

Pau a que se engata o animal em nora ou atafona....


almanjarra | n. f.

Pau a que se engata o animal em nora ou atafona....


masseira | n. f.

Calha que recebe a água dos alcatruzes da nora....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Pode-se utilizar a palavra exigencial? Ex.: selecção exigencial de componentes.
Apesar de o adjectivo exigencial não se encontrar registado em nenhum dos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, ele encontra-se bem formado a partir da aposição do sufixo -al ao substantivo exigência, pelo que o seu uso é possível e até muito frequente, como o revelam pesquisas em corpora e em motores de busca da Internet, especialmente em contextos relativos às áreas da construção e da engenharia civil, com o significado “que é relativo a ou que envolve uma exigência” (ex.: fizeram uma selecção exigencial dos novos materiais).

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