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Medicará

adecto | adj.

Diz-se do medicamento brando, que acalma o efeito de outro medicamento enérgico; lenitivo....


Diz-se do medicamento que é ao mesmo tempo vomitivo e purgativo....


Diz-se dos medicamentos contra as doenças da boca....


incluso | adj.

Que está incluído ou contido (ex.: veja a bula inclusa na caixa do medicamento)....


ótico | adj.

Relativo ou pertencente ao ouvido ou à orelha....


saponário | adj.

Diz-se do medicamento em que entra o sabão....


tenífugo | adj.

Que promove a expulsão da ténia (medicamento)....


Relativamente à essência; na sua essência (ex.: medicamentos essencialmente similares)....


farmaco- | elem. de comp.

Exprime a noção de medicamento (ex.: farmacoterapia)....


Relativo a farmacodinâmica ou à acção dos medicamentos e substâncias afins no organismo (ex.: efeito farmacodinâmico, perfil farmacodinâmico)....


antiaids | adj. 2 g. 2 núm.

Que combate a sida (ex.: medicamentos antiaids; campanha antiaids)....


Que não é ou deixou de ser comparticipado; cujo custo deixou de ser partilhado com uma entidade, geralmente estatal (ex.: medicamento descomparticipado)....


Relativo a quimioprevenção ou ao uso de medicamentos ou agentes químicos na prevenção, reversão ou bloqueio do cancro....


Diz-se de ácido usado como medicamento no tratamento da osteoporose e outras patologias ósseas....


Diz-se de um ácido (C14H21NO11) que se encontra naturalmente no organismo humano, usado também em medicamentos para o tratamento de artroses, para o restabelecimento da elasticidade da pele, etc....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Por que NATO e não OTAN?
Não há nenhum motivo linguístico para preferir a sigla NATO (nome oficial da organização e sigla de North Atlantic Treaty Organization) à sigla OTAN (de Organização do Tratado do Atlântico Norte). A designação OTAN não é geralmente utilizada nos meios de comunicação social, razão pela qual a forma NATO se deve ter tornado a mais vulgarizada. O facto de ser um acrónimo fácil de pronunciar também poderá ter ajudado a que NATO seja a forma mais divulgada.

Por essa mesma razão, o acrónimo ONU (Organização das Nações Unidas) foi preferido em relação ao acrónimo inglês UN (sigla oficial da organização United Nations), uma vez que esta sigla não permite a sua pronúncia como uma palavra de formação regular no português.


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